Prefeito de Nova York anuncia plano para evitar a fome entre população
Epicentro da pandemia no mundo, maior cidade dos EUA vai gastar US$ 170 milhões para garantir a alimentação de seus moradores em meio à crise
Internacional|Da EFE
O prefeito de Nova York, nos Estados Unidos, Bill de Blasio, anunciou nesta quarta-feira (15) um plano para evitar que parte da população passe fome em meio à crise do coronavírus, com distribuição de milhões de toneladas de alimento por mês e a criação de uma reserva de mantimentos para evitar possíveis problemas futuros.
Leia também: Nova York supera 10 mil mortes ao incluir óbitos não contabilizados
A cidade, que é o epicentro da pandemia da covid-19, a doença provocada pelo novo coronavírus, destinará US$ 170 milhões (R$ 893,7 milhões) pelos próprios quatro meses, diante do crescente risco de insegurança alimentar, com desemprego estimado para meio milhão de pessoas.
"Não vamos deixar que nenhum novaiorquino passe fome", garantiu De Blasio, em entrevista coletiva.
Compra e distribuição de alimentos
O projeto prevê a compra de alimentos, a contratação de 11 mil taxistas e motoristas que levarão comida às casas das pessoas que precisem e um fundo de US$ 25 milhões (R$ 131,4 milhões) para ser distribuído entre organizações que distribuem comida.
Leia também
Outros US$ 50 milhões (R$ 262,8 milhões) serão destinadas a criação de uma reserva de emergência, com alimentos não perecíveis, que será criada para poder encarar um possível problema nas cadeias de produção, distribuição e comercialização.
Desde o início da crise, o programa criado no início da crise do novo coronavírus em Nova York, já distribuiu 4,5 milhões de refeições. Segundo De Blasio, o objetivo é aumentar esse número para 10 milhões até o fim de abril.