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Premiê da Islândia renuncia após escândalo dos Panama Papers

Sigmundur Gunnlagsson é acusado de sonegar impostos e ocultar patrimônio

Internacional|Do R7, com agências internacionais

Sigmundur Gunnlagsson é acusado de ter aberto uma empresa para sonegar impostos e ocultar seu patrimônio
Sigmundur Gunnlagsson é acusado de ter aberto uma empresa para sonegar impostos e ocultar seu patrimônio

O primeiro-ministro da Islândia, Sigmundur Gunnlagsson, anunciou nesta terça-feira (5) sua renúncia ao cargo após ser envolvido no escândalo Panama Papers. Ao lado de sua mulher, o político é acusado do de ter aberto uma empresa offshore no país para sonegar impostos e ocultar seu patrimônio.

A renúncia ocorreu após o premiê ver seu pedido de dissolução do Parlamento negado pelo presidente do país, Ólafur Ragnar Grímsson.

Agora, novas eleições devem ser convocadas no país.

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O vazamento de dados contidos em mais de 11,5 milhões de documentos da companhia de advocacia panamenha Mossack Fonseca expôs 140 políticos de mais de 50 países que teriam se beneficiado de um sistema de corrupção e sonegação de impostos mundial, por meio de empresas offshores (que tem sua contabilidade ou sede fiscal em outro país que não o de sua origem).


Os documentos incluem o nome de chefes de Estado, seus associados, ministros e funcionários eleitos — incluindo políticos que estão no poder atualmente, como o presidente russo, Vladimir Putin, e o presidente da Argentina, Mauricio Macri.

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