Presidente egípcio pediu mais ajuda humanitária
kremlin.ru, CC BY 4.0 via Wikimedia CommonsO presidente do Egito, Abdel Fattah al-Sisi, pediu neste sábado (28) à comunidade internacional que "faça força" para que mais ajuda humanitária chegue à Faixa de Gaza, sitiada há semanas pelos bombardeios israelenses que mergulharam o enclave palestino em uma catástrofe humanitária.
• Clique aqui e receba as notícias do R7 no seu WhatsApp
• Compartilhe esta notícia pelo WhatsApp
• Compartilhe esta notícia pelo Telegram
"Estamos fazendo esforços para que toda a ajuda humanitária chegue e agradecemos a todos os países que contribuíram com ajuda humanitária. É importante fazermos esforços e pressão para que toda a ajuda chegue", afirmou, em discurso proferido na abertura da Exposição Internacional para a Indústria.
Sisi recordou que existe uma "necessidade gigantesca" na Faixa de Gaza que não pode ser coberta por "40, 60 ou 100 caminhões" de ajuda humanitária. Disse ainda que a chegada de assistência ao enclave "é extremamente importante agora".
"Estamos falando de 2,3 milhões [de palestinos na Faixa de Gaza] e de um cerco que existia antes. Agora é mais difícil [sem] água, combustível, alimentos e eletricidade", comentou o mandatário.
De acordo com o governante, o Egito pretende "aliviar a crise com a libertação dos cativos e reféns" retidos pelo grupo islâmico terrorista Hamas, que levou a cabo um ataque brutal contra Israel em 7 de outubro que resultou em mais de 1.400 mortos e 200 reféns levados para a Faixa de Gaza.
"Já estamos fazendo esforços [para as libertações], mas nem tudo tem de ser dito. Quando estiverem concluídas, anunciaremos", disse Sisi, cujo país tem sido o mediador histórico entre Israel e as milícias palestinas na Faixa de Gaza.
Até agora, a ajuda humanitária só entrou pela passagem de Rafah, que liga o enclave ao Sinai egípcio, e um total de 84 caminhões entraram na Faixa desde que Israel autorizou a entrega de ajuda, há pouco mais de uma semana.
De acordo com as Nações Unidas, antes do início da guerra entre Israel e o grupo islâmico Hamas, entravam diariamente na Faixa de Gaza cerca de 500 caminhões de ajuda humanitária, enquanto na última semana entraram em média 12 por dia.