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Presidente do Irã diz que queda de Boeing 737 foi ‘erro imperdoável’

Pelo Twitter, Hassan Rouhani também usou a palavra "desastroso" para se referir ao acidente que deixou 176 mortos na última quarta-feira

Internacional|Do R7

Presidente do Irã se manifestou pelo Twitter
Presidente do Irã se manifestou pelo Twitter

O presidente do Irã, Hassan Rouhani, classificou, neste sábado (11), como “imperdoável” e “desastroso” o erro humano que derrubou o avião ucraniano com 176 pessoas a bordo na última quarta-feira (8).

Pelo Twitter, Rouhani afirmou que “investigação interna das Forças Armadas concluiu que lamentavelmente os mísseis disparados devido a erro humano causaram o terrível acidente do avião ucraniano e a morte de 176 pessoas inocentes”.

O presidente iraniano também disse que “as investigações continuam a identificar e processar essa grande tragédia e erro imperdoável”.

Em outra publicação, ele declarou que o Irã “lamenta profundamente por esse erro desastroso” e enviou condolências às famílias das vítimas.


O ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohammad Javad Zarif, já havia se manifestado pelo Twitter ao classificar o dia como “triste”.

Neste sábado, o governo iraniano afirmou que o ataque ao avião "não foi intencional". Segundo a versão oficial, a aeronave teria se aproximado de uma base da Guarda Revolucionária Iraniana.


Leia também: Irã admite ter derrubado avião ucraniano com 176 pessoas

De acordo com o comunicado, as Forças Armadas do Irã afirmaram que, após decolar do aeroporto em Imam Khomeini, em Teerã, a aeronave chegou perto de um "sensível centro militar da Guarda Revolucionária, em altitude e condição de voo que se voo que se assemelhavam a alvos hostis". 


Após o acidente, a imprensa norte-americana e o Canadá levantaram a hipótese de que o avião tivesse sido derrubado por mísseis iranianos. A afirmação foi prontamente negada pelo porta-voz do governo do Irã. 

Em comunicado, Ali Rabiei classificou os relatórios que culpam o Irã pela queda do avião ao sul de Teerã como "falsos" e disse que eles fazem parte de "uma guerra psicológica" contra o país. Já o Ministério de Relações Exteriores considerou que as declarações eram "especulações suspeitas".

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