Resumindo a Notícia
- Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que não enviará caças F-16 à Ucrânia
- Grande objetivo de Volodmir Zelenski é conseguir doações de aviões de combate ocidentais
- Nos últimos dias, EUA prometeram a entrega de 31 tanques de guerra à Ucrânia
Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, em entrevista coletiva
Drew Angerer/Getty Images North America/Getty Images via AFP -O presidente americano, Joe Biden, ressaltou nesta segunda-feira (30) que os Estados Unidos não enviarão caças F-16 para a Ucrânia, veículos que o país europeu reivindica para se defender da invasão russa.
Perguntado pela imprensa se os EUA fornecerão a Kiev estes caças de combate, ele disse "não".
O reforço da Força Aérea com caças de quarta geração como o F-16 dos EUA tornou-se uma tarefa prioritária para o presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, que em 26 de janeiro, no habitual discurso noturno, frisou que "a agressão russa pode e deve ser freada com armas apropriadas".
O vice-conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jon Finer, disse no dia seguinte que Washington não descarta o fornecimento à Ucrânia de "qualquer sistema de armas em particular".
"Vamos analisar muito atentamente", disse à emissora de televisão americana MSNBC, em resposta a uma pergunta sobre o pedido da Ucrânia de caças F-16.
Os EUA anunciaram em janeiro que enviarão 31 tanques Abrams para a Ucrânia e começarão imediatamente a treinar soldados ucranianos na utilização e manutenção em outro país.
Os tanques, que Biden disse serem os mais eficazes do mundo, levarão meses para chegar à Ucrânia e serão acompanhados por veículos blindados de recuperação chamados M88s para os apoiá-los.