O primeiro-ministro do Haiti, Ariel Henry, classificou a situação do país, após o registro de terremoto de 7,2 graus na escala Richter registrado neste sábado (14) e a morte de "várias vidas", como "dramática"; 29 mortes foram confirmadas até o momento.
Em uma mensagem publicada no Twitter, o premiê clamou pelo "espírito de solidariedade e compromisso de todos os haitianos", para enfrentar "esta situação dramática que vivemos atualmente".
O tremor, que foi registrado em Saint-Louis du Sud, no sul do território do Haiti, provou "enormes danos" materiais na região, segundo explicou Henry, que garantiu ter mobilizado todas as equipes do governo para adotar as "medidas necessárias".
Além disso, o primeiro-ministro haitiano deu condolências às famílias das vítimas, que ainda não foram quantificadas pelas autoridades locais.
O terremoto foi registrado às 8h29 pela hora local (9h29 de Brasília), a uma profundidade de dez quilômetros, de acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, pela sigla em inglês).
A Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera dos EUA (NOAA), emitiu um alerta de tsunami para a costa de Porto Príncipe, além do sul e sudoeste do Haiti, que foi retirado posteriormente, a partir do fim da ameaça.
Apesar disso, o órgão americano solicitou que fosse mantida a vigilância, devido a "flutuações menores de até 30 centímetros, acima e abaixo da maré normal, nas regiões próximas ao epicentro do tremor".
A USGS apontou que o terremoto no Haiti recebeu classificação de alerta vermelho na escala de danos humanos, que significa ser provável um alto número de vítimas e que é provável que o desastre atinja área extensa.
"No passado, outros eventos deste nível de alerta necessitaram de uma resposta de nível nacional ou internacional", advertiu o órgão americano.
Em janeiro de 2010, um terremoto de 7 graus de magnitude na escala Richter deixou 300 mil mortos no Haiti, além da mesma quantidade de feridos e 1,5 milhões de pessoa afetadas.