Protestos aumentam em Israel após aprovação do projeto de reforma judicial
Multidão foi para as ruas da capital após decisão favorável do Parlamento e houve confronto com a polícia
Internacional|Do R7, com Reuters
Israel tem um aumento nos protestos populares após a ratificação da mudanças no judiciário proposta pelo governo de Benjamin Netanyahu.
Um primeiro projeto de lei restringindo a revisão da Suprema Corte sobre algumas decisões do Estado foi aprovado em uma sessão tensa do Parlamento na segunda-feira (24).
Milhares de pessoas foram às ruas para protestas contra a medida e entraram em confronto com a polícia. As mobiliazações populares contrea a mudança acontecem há meses no país.
A crise abriu uma profunda divisão na sociedade israelense e prejudicou os laços com seu aliado mais próximo, os Estados Unidos, que qualificou a aprovação de "infeliz".
O Reino Unido pediu a Israel para manter a independência dos tribunais, construir consenso e preservar análises e contrapesos robustos.
Os líderes do protesto disseram que um número crescente de reservistas militares não se apresentaria mais ao serviço se o governo continuar com seus planos.
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O líder da oposição, Yair Lapid, pediu aos reservistas que adiem sua ameaça de não comparecimento enquanto aguarda qualquer decisão da Suprema Corte sobre recursos. Um grupo de vigilância política e a Ordem dos Advogados de Israel apresentaram contestações.
A Associação Médica de Israel ordenou que os médicos fizessem greve por 24 horas em todo o país, mas não em Jerusalém, que é palco de confrontos crescentes.
O governo estava buscando uma liminar obrigando os médicos a voltarem ao trabalho.