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Pushpa ou Boracay: como é o navio-fantasma suspeito de disparar drones russos na Europa

Petroleiro russo é investigado na França por possível ligação com voos de drones que interromperam o tráfego aéreo na Dinamarca

Internacional|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • O petroleiro russo Pushpa, também conhecido como Boracay, está sob investigação na França por suspeita de lançar drones sobre a Dinamarca.
  • Dois tripulantes foram presos, acusados de falta de comprovação da nacionalidade da embarcação e recusa em cumprir instruções.
  • O navio está na lista negra da UE e faz parte da 'frota fantasma' russa, usada para contornar sanções após a invasão da Ucrânia.
  • Suspeitas indicam que outros navios também podem ter sido utilizados para atividades relacionadas aos drones.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Petroleiro da Rússia foi interceptado por militares franceses Reprodução/X/NOELreports

Um petroleiro da Rússia, conhecido como Pushpa ou Boracay, é investigado na França por suspeita de ter servido como plataforma de lançamento dos drones que sobrevoaram a Dinamarca na última semana. As informações são da agência de notícias France-Presse (AFP).

Dois tripulantes da embarcação foram presos nesta quarta-feira (1º) na costa francesa. O promotor da cidade portuária de Brest, Stéphane Kellenberger, informou à agência que os detidos se apresentaram como capitão e imediato do navio.


A investigação preliminar foca, segundo as autoridades, na “falta de comprovação da nacionalidade da embarcação” e na “recusa em cumprir instruções”, crimes que podem resultar em até um ano de prisão e multa de € 150 mil (cerca de R$ 930 mil).

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‘Frota fantasma’

O Boracay, de 244 metros e com bandeira do Benim, foi incluído na lista negra da UE (União Europeia) por fazer parte da chamada “frota fantasma” da Rússia, usada para contornar sanções impostas após a invasão da Ucrânia em 2022.


O navio deixou o porto russo de Primorsk, perto de São Petersburgo, no último dia 20 de setembro, e tinha como destino final, previsto para 20 de outubro, a Índia, segundo dados do site Marine Traffic.

Tropas francesas abordaram a embarcação em Saint-Nazaire, no oeste da França, em uma operação que envolveu helicópteros e comandos da Marinha, de acordo com o jornal francês Le Parisien.


O presidente francês Emmanuel Macron confirmou que o navio está sendo investigado por “crimes graves”, mas disse que ainda não podia confirmar publicamente a ligação da embarcação com os drones.

“Houve algumas ofensas muito graves cometidas por esta tripulação, que justificam o atual procedimento judicial”, afirmou Macron a repórteres durante uma cúpula de líderes da UE em Copenhague.


Há suspeitas de que outros navios além do Boracay tenham sido usados como plataformas de lançamento ou iscas para drones. Dados mostram que outro navio, o Astrol 1, navegou pelo Estreito de Öresund em uma das noites em que os drones foram avistados, entre 22 e 25 de setembro.

Perguntas e Respostas

 

Qual é a investigação envolvendo o petroleiro Pushpa ou Boracay?

 

Um petroleiro da Rússia, conhecido como Pushpa ou Boracay, está sendo investigado na França por suspeita de ter servido como plataforma de lançamento para drones que sobrevoaram a Dinamarca na última semana. A informação foi divulgada pela agência de notícias France-Presse (AFP).

 

O que aconteceu com a tripulação do navio?

 

Dois tripulantes da embarcação foram presos na costa francesa. O promotor da cidade portuária de Brest, Stéphane Kellenberger, informou que os detidos se apresentaram como capitão e imediato do navio.

 

Quais são os crimes investigados?

 

A investigação preliminar foca na "falta de comprovação da nacionalidade da embarcação" e na "recusa em cumprir instruções", que podem resultar em até um ano de prisão e multa de € 150 mil (cerca de R$ 930 mil).

 

Qual é a situação do navio Boracay em relação às sanções da UE?

 

O Boracay, que possui 244 metros e bandeira do Benim, foi incluído na lista negra da União Europeia por fazer parte da "frota fantasma" da Rússia, utilizada para contornar sanções impostas após a invasão da Ucrânia em 2022.

 

Qual foi o trajeto do navio antes da investigação?

 

O navio deixou o porto russo de Primorsk, perto de São Petersburgo, no dia 20 de setembro, com destino final à Índia, previsto para 20 de outubro, segundo dados do site Marine Traffic.

 

Como foi a abordagem do navio pelas autoridades francesas?

 

Tropas francesas abordaram a embarcação em Saint-Nazaire, no oeste da França, em uma operação que envolveu helicópteros e comandos da Marinha, conforme reportado pelo jornal francês Le Parisien.

 

O que disse o presidente francês sobre a investigação?

 

O presidente francês Emmanuel Macron confirmou que o navio está sendo investigado por "crimes graves", mas não pôde confirmar publicamente a ligação da embarcação com os drones. Ele afirmou que houve ofensas muito graves cometidas pela tripulação, justificando o procedimento judicial atual.

 

Existem suspeitas sobre outros navios além do Boracay?

 

Sim, há suspeitas de que outros navios além do Boracay tenham sido usados como plataformas de lançamento ou iscas para drones. Dados indicam que outro navio, o Astrol 1, navegou pelo Estreito de Öresund em uma das noites em que os drones foram avistados, entre 22 e 25 de setembro.

 

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