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Putin acusa Ucrânia de 'crimes de guerra' em conversa com Macron

Presidente russo afirmou que soldados do país estão cumprindo esforços para retirada de civis por corredores humanitários

Internacional|Do R7

Vladimir Putin em discurso realizado em estádio na Rússia
Vladimir Putin em discurso realizado em estádio na Rússia Vladimir Putin em discurso realizado em estádio na Rússia

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse ao colega francês Emmanuel Macron na quarta-feira (16) que as forças ucranianas são culpadas de "vários crimes de guerra" e que as tropas russas estão fazendo "todo o possível" para evitar a morte de civis, segundo o Kremlin.

Nessa conversa, "chamou-se a atenção para os muitos crimes de guerra cometidos diariamente pelas forças de segurança ucranianas".

Sobre esse tema, foram apontados, "em particular, ataques maciços de foguetes e artilharia em cidades no Donbass", região no leste da Ucrânia em parte controlada por separatistas pró-Rússia, disse o Kremlin em comunicado.

Putin afirmou a Macron que os militares russos estão "fazendo todo o possível para preservar a vida de civis pacíficos, incluindo a organização de corredores humanitários para sua saída segura", segundo Moscou.

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No telefonema, que foi uma "iniciativa francesa", observou a fonte presidencial russa, os dois líderes também discutiram as negociações em andamento entre Moscou e Kiev para encerrar o conflito militar na Ucrânia.

Em contrapartida, Macron expressou nesta sexta-feira (18) a Vladimir Putin sua "extrema preocupação" com a situação em Mariupol, cidade no sudeste da Ucrânia bombardeada pelo Exército russo, e pediu "o levantamento do cerco", indicou o Eliseu.

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Durante uma nova conversa telefônica entre os presidentes francês e russo, que durou 1h10, Macron "exigiu novamente o respeito imediato de um cessar-fogo" na Ucrânia, disse a Presidência.

O francês pôs sobre a mesa "a deterioração da situação, a continuação dos ataques que atingem civis e o desrespeito do direito humanitário".

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Em relação ao porto de Mariupol, "pediu medidas concretas e verificáveis para o levantamento do cerco, acesso humanitário e um cessar-fogo imediato".

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As autoridades ucranianas acusaram na quarta-feira a Força Aérea russa de ter "conscientemente" bombardeado um teatro utilizado por centenas de habitantes como abrigo.

O presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, anunciou que "centenas" de pessoas estavam sob os escombros, enquanto mais de 130 foram salvas. De acordo com uma primeira avaliação da prefeitura, o bombardeio causou pelo menos um ferido em estado grave, mas nenhuma morte.

A prefeitura de Mariupol informou que a situação na cidade é "crítica", com bombardeios russos "ininterruptos" e destruição "colossal".

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