Putin assina decreto para aumentar contingente do Exército russo

Medida ocorre em plena ofensiva contra a Ucrânia e em um contexto de crescente tensão com os países ocidentais

25/08/2022 - 14h58 (Atualizado em 19/02/2024 - 18h19)

O presidente russo Vladimir Putin assinou, nesta quinta-feira (25), um decreto para aumentar em 10% o número de soldados no Exército, em plena ofensiva contra a Ucrânia e em um contexto de crescente tensão com os países ocidentais.

O Exército deve ter 2 milhões de membros, dos quais 1,15 milhão serão soldados, em comparação com o efetivo de 1,9 milhão que as Forças Armadas tinham em 2017, segundo um decreto publicado pelo governo que entrará em vigor em 1º de janeiro.

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Sem contar o pessoal civil, isso representa um aumento de 137 mil militares, ou mais de um décimo da força de combate atual.

A medida, cujas razões não constavam no decreto, coincide com a ofensiva que o Exército russo vem realizando na Ucrânia há seis meses.

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Tendo falhado em tomar Kiev no início da intervenção, as forças russas estão concentrando seus esforços no leste e no sul da Ucrânia.

Até agora, o Kremlin não ordenou nenhuma mobilização geral.

Além disso, a decisão também veio em um momento em que as relações entre a Rússia e os países ocidentais passam por uma crise de alcance sem precedentes desde o fim da Guerra Fria.

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