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Putin e presidente turco marcam reunião para discutir a guerra na Ucrânia

Líderes devem conversar sobre a saída da Rússia do tratado que permitia a exportação de grãos da Ucrânia pelo Mar Negro

Internacional|Do R7

Presidente da Turquia e Vladimir Putin terão reunião para debater situação da guerra na Ucrânia
Presidente da Turquia e Vladimir Putin terão reunião para debater situação da guerra na Ucrânia

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, e seu homólogo da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, se reunirão na próxima segunda-feira, dia 4 de setembro, no balneário russo de Sochi para discutir a guerra na Ucrânia e a retomada da Iniciativa de Grãos no Mar Negro.

“As negociações, efetivamente, acontecerão na segunda-feira, em Sochi”, confirmou nesta sexta-feira o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, em sua coletiva de imprensa diária.

Peskov acrescentou que as conversas entre os dois líderes acontecerão “ao meio-dia”.

Será o primeiro encontro entre Putin e Erdogan após a saída de Moscou, no último mês de julho, do pacto que permitia a exportação de cereais ucranianos e de cereais e fertilizantes russos através do Mar Negro, usando como justificativa um suposto descumprimento da “parte russa” desse acordo.


A reunião anterior entre os presidentes da Rússia e da Turquia aconteceu em 13 de outubro do ano passado, em Astana. Posteriormente, ambos conversaram por telefone no dia 2 de agosto deste ano.

O encontro de Sochi ocorrerá dias depois das negociações entre as pastas de Relações Exteriores dos dois países organizadas por Moscou esta semana.


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A Turquia considera que não há alternativa à Iniciativa do Mar Negro, que funcionou durante um ano.

Entretanto, a Rússia quer propor à Turquia o fornecimento de 1 milhão de toneladas de cereais russos a preço reduzido para que os grãos possam ser processados em empresas turcas e posteriormente enviados para os países mais necessitados.


Esta proposta russa, que contaria com o apoio financeiro do Qatar, é uma iniciativa do presidente russo e Moscou considera-a “uma ótima alternativa ao acordo do Mar Negro”.

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