Resumindo a Notícia
- Presidentes da Rússia e da China, Vladimir Putin e Xi Jinping, conversaram por telefone hoje (15)
- Ambos concordaram em fortalecer a cooperação econômica diante das sanções contra Moscou
- Rússia sofre com ações contra o sistema financeiro do país em resposta à guerra na Ucrânia
- China não condenou, até o momento, a invasão russa ao país vizinho
Presidentes da China e Rússia fortalecem cada vez mais a cooperação entre os países
Alexei Druzhinin/Sputnik/AFP - 4.2.2022Os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e da China, Xi Jinping, concordaram nesta quarta-feira (15), durante conversa por telefone, em aumentar a cooperação econômica entre os dois países, diante das sanções impostas pelo Ocidente.
A informação foi divulgada pelo Kremlin, pouco depois do estabelecimento do contato entre os dois líderes.
"Foi concordado em aumentar a cooperação no campo energético, financeiro, industrial, de transporte e em outras esferas, dadas as consequências da ilegítima política de sanções do Ocidente e da situação da economia global", indicou o governo russo.
Putin e Xi avaliaram que as relações bilaterais estão em um "alto nível" e "sem precedentes" na história, mas defenderam por seguir aprofundando a cooperação estratégica em todos os campos.
Em particular, os dois presidentes destacaram que as trocas comerciais chegaram a níveis máximos na história, sem dar detalhes sobre números.
Além disso, reforçaram que Rússia e China adotam posturas semelhantes na defesa do direito internacional e na construção de um mundo multipolar, além de um sistema de relações internacionais justo.
Sobre a Ucrânia, Xi destacou a "legitimidade" das ações adotadas pela Rússia.
Até o momento, a China não utilizou a palavra "invasão" para classificar o que a Rússia chama de "operação militar especial" no território ucraniano.
Além disso, o governo asiático se opôs às sanções ocidentais impostas contra Moscou, sob a premissa de que "não trazem paz e segurança", mas sim, "sérias dificuldades econômicas" à população.