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Putin fará primeira viagem ao exterior desde o início da guerra na Ucrânia

Presidente russo vai ao Tadjiquistão e ao Turcomenistão; depois se encontrará com o presidente indonésio Joko Widodo, em Moscou

Internacional|

Vladimir Putin faz um brinde durante reunião do Brics, na semana passada
Vladimir Putin faz um brinde durante reunião do Brics, na semana passada Vladimir Putin faz um brinde durante reunião do Brics, na semana passada

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, visitará dois pequenos ex-estados soviéticos na Ásia Central nesta semana, informou a televisão estatal russa neste domingo (26), no que seria a primeira viagem conhecida do líder russo ao exterior desde que ordenou a invasão da Ucrânia.

A operação militar russa teve início em 24 de fevereiro e matou milhares de pessoas, deslocou outros milhões e levou a severas sanções financeiras do Ocidente, que Putin diz serem uma razão para construir laços comerciais mais fortes com outras potências como China, Índia e Irã.

Pavel Zarubin, correspondente do Kremlin da estação de televisão estatal Rossiya 1, disse que Putin visitará o Tadjiquistão e o Turcomenistão e depois se encontrará com o presidente indonésio Joko Widodo para conversas em Moscou.

Em Dushanbe, Putin se encontrará com o presidente tadjique Imomali Rakhmon, um aliado próximo da Rússia e o governante mais antigo de um antigo estado soviético. Em Ashgabat, ele participará de uma cúpula de nações do Cáspio, incluindo os líderes do Azerbaijão, Casaquistão, Irã e Turcomenistão, disse Zarubin.

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A última viagem conhecida de Putin fora da Rússia foi uma visita a Pequim no início de fevereiro, onde ele e o presidente chinês Xi Jinping revelaram um tratado de amizade "sem limites" horas antes de ambos comparecerem à cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Inverno.

A Rússia diz que enviou tropas para a Ucrânia em 24 de fevereiro para degradar as capacidades militares de seu vizinho, impedir que seja usado pelo Ocidente para ameaçar a Rússia, erradicar nacionalistas e defender falantes de russo nas regiões orientais. A Ucrânia chama a invasão de apropriação de terras ao estilo imperial.

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Cúpula do G7

O presidente americano Joe Biden e aliados ocidentais abriram uma cúpula de três dias nos Alpes da Baviera neste domingo com a intenção de evitar que as consequências econômicas da guerra na Ucrânia fraturem a coalizão global que trabalha para punir a agressão da Rússia. O britânico Boris Johnson alertou os líderes para não cederem à "fadiga", mesmo quando a Rússia lança novos mísseis em Kiev.

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Os líderes devem anunciar novas proibições às importações de ouro russo, a mais recente de uma série de sanções com que o clube das democracias espera isolar ainda mais a Rússia economicamente. Eles também estavam analisando possíveis tetos de preço de energia destinados a limitar os lucros russos de petróleo e gás que Moscou pode injetar em seu esforço de guerra.

No domingo, Biden lançou formalmente uma parceria global de infraestrutura projetada para combater a influência da China no mundo em desenvolvimento. A iniciativa visa alavancar US$ 600 bilhões em financiamento dos EUA, doações e do setor privado nos próximos cinco anos, juntamente com uma quantia semelhante de aliados do Grupo dos Sete, das principais economias do mundo.

A Rússia, em uma demonstração de força antes da cúpula, lançou seus primeiros ataques com mísseis contra a capital ucraniana em três semanas, atingindo pelo menos um prédio residencial e um jardim de infância, segundo o governo ucraniano.

Biden condenou as ações da Rússia como "mais de sua barbárie" e enfatizou a necessidade de os aliados permanecerem firmes, mesmo que as reverberações econômicas da guerra tenham um impacto econômico em todo o mundo.

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