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Putin promete continuar com guerra na Ucrânia e afirma que pedofilia é 'norma' no Ocidente

Presidente da Rússia fez um discurso à nação às vésperas de o conflito no Leste Europeu completar um ano

Internacional|Do R7, com AFP

Presidente da Rússia, Vladimir Putin, durante discurso à nação nesta terça-feira (21)
Presidente da Rússia, Vladimir Putin, durante discurso à nação nesta terça-feira (21)

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, fez um discurso à nação, nesta terça-feira (21), quase um ano após o início da guerra com a Ucrânia, e prometeu continuar "cuidadosamente" com a ofensiva no país vizinho.

"Vamos resolver passo a passo, cuidadosamente e sistematicamente, os objetivos diante de nós", disse Putin.

O líder russo atribuiu a continuidade do conflito no Leste Europeu aos países ocidentais e disse que essas nações apoiam forças neonazistas em território ucraniano para consolidar um Estado antirrusso. 

"A responsabilidade por alimentar o conflito ucraniano, por sua escalada, pelo número de vítimas [...] recai inteiramente sobre as elites ocidentais", disse.


Putin fez críticas ao Ocidente e chegou a dizer que a pedofilia se tornou a "norma" nessa parte do planeta.

"Veja o que eles fazem com o próprio povo: a destruição de famílias, de identidades culturais e nacionais, perversão e abuso infantil, até mesmo pedofilia, são declarados a norma", afirmou.


Reação do Ocidente

Um alto funcionário dos EUA classificou de absurdas as acusações de Putin de que a invasão da Ucrânia foi baseada em uma suposta ameaça ocidental à Rússia.

"Ninguém está atacando a Rússia. É absurdo pensar que a Rússia estava sob qualquer tipo de ameaça militar da Ucrânia ou de qualquer outro país", disse o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan.

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