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Terroristas do Houthi sequestram navio mercante no mar Vermelho

Grupo, que é apoiado pelo Irã e aliado aos terroristas do Hamas, desviou embarcação para a costa do Iêmen

Internacional|Do R7, com EFE

Imprensa árabe diz que embarcação sequestrada é o Galaxy Leader (foto)
Imprensa árabe diz que embarcação sequestrada é o Galaxy Leader (foto)

Os terroristas houthis do Iêmen, apoiados pelo Irã, sequestraram um navio que transitava pelo mar Vermelho neste domingo (19) e o desviaram para um porto iemenita, depois de ameaçarem atacar navios israelenses em retaliação aos bombardeios e ao cerco contra a Faixa de Gaza, disse à agência EFE uma fonte do movimento insurgente.

A fonte, que pediu para não ser identificada, disse que a tripulação da embarcação está atualmente sendo “investigada”, embora não tenha confirmado que se tratava de uma embarcação de propriedade ou bandeira israelense.

No entanto, a imprensa árabe noticiou que o navio sequestrado é o transportador de veículos Galaxy Leader, que tem bandeira das Bahamas e é de propriedade parcial de um empresário israelense.

A fonte antecipou que o porta-voz militar houthi, Yahya Sarea, dará mais detalhes em breve em um comunicado, sem fornecer mais informações sobre o acontecimento.


O sequestro ocorreu depois de o próprio Sarea ter reiterado hoje que o movimento atacará navios com bandeira israelense e aqueles operados por empresas de propriedade israelense, ao mesmo tempo em que fez um apelo aos países para "retirarem seus cidadãos" que trabalham nesses navios.

No dia 14, o líder dos insurgentes, Abdul-Malik al-Houthi, já havia advertido que o movimento xiita estava planejando “operações adicionais para atingir alvos sionistas na Palestina e em outros lugares”, e destacou que o fariam “no mar Vermelho, particularmente em Bab-el-Mandeb e suas águas adjacentes às territoriais iemenitas”.


“Não hesitaremos em atacá-los [...] Os nossos olhos estão abertos, em constante vigilância e à procura de qualquer navio israelense”, advertiu.

Desde o início da guerra em Gaza, em 7 de outubro, os houthis avisaram que não iriam ficar “de braços cruzados”, e desde então lançaram uma série de mísseis e drones contra o território israelense.

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