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Recado de Putin sobre força militar russa mostra que presidente ‘está acuado’, diz especialista

Segundo Igor Lucena, declaração ainda acirra nova corrida armamentista no mundo

Internacional|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Putin exalta a capacidade armamentista da Rússia como forma de mostrar poder e segurança.
  • Especialista acredita que essa demonstração incentiva uma nova corrida armamentista global.
  • A Rússia enfrenta dificuldades na Ucrânia e impacto das sanções ocidentais, sem sinais de acordo de cessar fogo.
  • Pressão econômica pode ser a chave para fazer Putin considerar negociações.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

O presidente Vladimir Putin elogiou a capacidade armamentista da Rússia nesta terça-feira (4) e afirmou que o país tem algumas das armas mais modernas rápidas e eficazes, capazes de garantir a segurança e paridade estratégica. Segundo o doutor em relações internacionais Igor Lucena, em entrevista ao Conexão Record News, a declaração demonstra que o líder russo está “acuado”.

Presidente russo só pode ser pressionado através de medidas econômicas, pondera especialista Reprodução/Record News

“A demonstração de força militar para os russos e para o presidente Putin é quase uma necessidade para mostrar que eles não estão desamparados e os limites dessas capacidades”, destaca. Ele acredita que a demonstração de força não repercute bem internacionalmente, e só incentiva outras nações a avançarem ainda mais na “nova corrida armamentista”.


Recentemente, um míssil de cruzeiro, capaz de transportar ogivas nucleares e burlar sistemas de defesa, e um supertorpedo, que pode devastar regiões costeiras ao provocar ondas oceânicas radioativas, foram classificados como “históricos” por Putin.

“Quanto mais os russos demonstrarem essas tecnologias, vamos ver o presidente Trump e a União Europeia aumentando gastos militares, o que torna o mundo extremamente inseguro”, diz Lucena.


Ele cita uma dificuldade da Rússia de avançar em território ucraniano, além dos efeitos das sanções do Ocidente. “Apesar disso, a gente não vê nenhuma tentativa de acordo de cessar-fogo. O que a gente vê são falas como essa, são falas de pressão”, diz.

Ele acredita que a única maneira de pressionar Putin é através da situação econômica: “Se a gente assistir a uma redução drástica do apoio chinês na compra e disponibilização de equipamentos, e uma diminuição dos recursos indianos na compra de petróleo, em parte até no Brasil, [...] aí sim o presidente Putin começará a sentir um peso tão forte econômico que vai ter que entrar algum tipo de acordo”.

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