Logo R7.com
Logo do PlayPlus

Região separatista de Nagorno-Karabakh tem novos combates

Enclave dentro de território do Azerbaijão é alvo de disputa armada com a Armênia; ataques começaram no último dia 26

Internacional|Da EFE

Conflito armado começou há menos de um mês e já deixou centenas de mortos
Conflito armado começou há menos de um mês e já deixou centenas de mortos

O enclave separatista de Nagorno-Karabakh foi palco nesta quinta-feira (6) de novos combates no norte e no sul da região, nos quais, segundo o Ministério da Defesa da autoproclamada república, as forças locais travam os ataques inimigos.

"Durante a noite, a situação estava tensa, mas estável. A situação tático-operacional não sofreu mudanças significativas", disseram as autoridades de Karabakh.

Leia também: Armênia x Azerbaijão: por que há uma guerra acontecendo no leste da Europa

As autoridades militares locais estimam que mais de 4.000 soldados das tropas do Azerbaijão morreram desde o início das ações militares, em 27 de setembro.


Eles também colocaram o número de mortos nas fileiras de Karabakh em 350, com 30 deles nas últimas 24 horas.

O Azerbaijão, por sua vez, que não informa suas baixas militares, disse que as forças armênias bombardearam hoje várias cidades fora da área do conflito e deixaram "mortos e feridos" entre a população civil, mas não divulgou um número exato.


Já o primeiro-ministro armênio, Nikol Pashinyan, encorajou os militares em Nagorno-Karabakh a confiar "que temos força para resistir até o fim e não deixar esse problema para as próximas gerações".

Leia também: Putin classifica como 'tragédia' conflito entre Azerbaijão e Armênia


O chefe do governo armênio afirmou que ele e as autoridades de Yerevan estão fazendo "todo o possível" para que os sacrifícios do povo de Karabakh não sejam em vão.

Além disso, por proposta de Pashinyan, o presidente da Armênia, Armen Sarkissian, demitiu o diretor do Serviço de Segurança Nacional (SNS), Arguishti Karamian, que estava no cargo há apenas quatro meses.

Nikol Pashinyan não explicou as razões para a substituição de Karamian, o terceiro diretor do SNS desde que assumiu o governo, há dois anos.

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.