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'Rei das criptomoedas' do Canadá foi sequestrado e torturado após aplicar golpe milionário em clientes

Pai de jovem, que é acusado de ostentar usando dinheiro de investidores, afirma que filho foi refém de criminosos por três dias

Internacional|Matheus Borges*, do R7

Jovem banca vida luxuosa com dinheiro que devia ser usado para investimentos em criptomoedas
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Aiden Pleterski, de 24 anos, é chamado no Canadá de 'Crypto King' (Rei das criptomoedas) e adora mostrar sua vida luxuosa nas redes sociais mostrando carros de luxo, jatinho e viagens extravagentes. Acontece que ele fraudou seus clientes e acabou sendo sequestrado e torturado. Agora, o rapaz passa por um processo de falência e está sendo julgado pela Justiça local.

Segundo conta o Daily Mail, Pleterski é dono da empresa AP Private Equity, que realiza operações de compra e venda de moedas digitais. Seus clientes investiram quase US$ 16 milhões (cerca de R$ 83 milhões) em criptomoedas e o jovem empresário teria aplicado apenas 2% do valor. O restante do dinheiro ele teria usando em benefício próprio.

O Daily Mail conta ainda que a família de Pleterski disse ao tribunal que seu filho foi sequestrado e torturado após o processo ser iniciado.

"Eles o prenderam por aproximadamente três dias, levaram-no por diferentes partes do sul de Ontário, espancaram-no, torturaram-no, permitiram que ele fizesse ligações específicas apenas para pessoas específicas", afirmou.


O pai do suposto golpista afirma que os sequestradores pediram US$ 3 milhões (mais de R$ 15 milhões) pelo resgate. Ele foi libertado pelos criminosos após supostamente ter pago a quantia pedida.

De acordo com documentos judiciais, Aiden está em um processo de falência após as autoridades canadenses rastrearem o dinheiro perdido, tomando dele dois carros da marca McLaren, dois veículos BMW e um Lamborghini. Estes são alguns dos onze supercarros que estavam estacionados na casa do jovem.


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Rob Stelzer, o administrador nomeado para produzir um relatório sobre o caso, convidou diversos clientes antigos de Pleterski que queiram prestar queixas contra o investidor. Quase 140 pessoas foram ao tribunal para dar testemunho sobre o caso.

"Sabemos que US$ 41 milhões entraram na conta líquida. Sabemos que apenas US$ 25 milhões foram registrados em reclamações. Você pode fazer as contas", completou Stelzer.

O advogado da família, Gary Caplan, revelou que os pais de Pleterski concordaram em devolver dois carros, um Audi S5 e um Volkswagen Atlas no valor de mais de US$ 98 mil (cerca de R$ 513 mil), ao administrador, além de pagar US$ 600 mil (mais de R$ 3 milhões) até 30 de junho.

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