Relembre outros atentados contra jornalistas e veículos no mundo
Atentados contra jornalistas e empresas de mídia têm sido cada vez mais constantes. Em 2018, ataques ocorreram nos EUA, Afeganistão e Colômbia
Internacional|Beatriz Sanz, do R7
Nesta quinta-feira (28), um atirador entrou na redação do jornal Capital Gazette, em Annapolis, Maryland, nos Estados Unidos. Pelo menos cinco pessoas morreram no ataque e outras ficaram gravemente feridas.
Nos últimos anos, ataques contra jornalistas e contra veículos de comunicação têm sido constantes. Relembre alguns dos atentados contra a imprensa.
Charlie Hebdo
Em janeiro de 2015, dois homens vestidos de preto e encapuzados entraram armados de fuzis AK47 na redação do jornal satírico Charlie Hebdo, em Paris na França. Doze pessoas morreram, incluindo jornalistas e cartunistas famosos no país.
O ataque foi motivado por conta de uma capa do jornal que satirizava o profeta Maomé que é uma figura sagrada no islamismo.
Ataque a jornalistas no Afeganistão
Neste ano, um homem bomba causou o atentado mais grave no Afeganistão desde 2001, deixando 26 pessoas mortas. Dentre esses estavam ao menos oito jornalistas da BBC, da Radio Free Europe e da 1TV, canal local do Afeganistão.
No momento do atentado, o terrorista apresentou uma credencial de jornalista e se aproximou dos repórteres e detonou o explosivo.
Tiroteio no Youtube
Também em abril deste ano, uma mulher invadiu a sede do Youtube em San Bruno, na Califórnia e abriu fogo contra os funcionários da plataforma de vídeos.
Quatro pessoas ficaram feridas, mas a única vítima fatal foi a própria atiradora que foi atingida pela polícia.
Jornalistas sequestrados na Colômbia
Na fronteira do Equador com a Colômbia, dois jornalistas equatorianos e um motorista do jornal El Comércio foram sequestrados e mortos por dissidentes das Farc.
A morte do fotógrafo, do jornalista e do motorista estremeceram a relação entre os dois países e as negociações de paz entre a Colômbia e o ELN que estavam acontecendo em Quito, capital do Equador.
Narcotráfico contra jornalistas no México
Em 2017, o México foi o país em que mais jornalistas foram mortos no mundo — 13 no total — segundo a FIP (Federação Internacional de Jornalistas).
No país é comum que repórteres que investigam o narcotráfico ou os governantes de cidades pequenas sejam mortos à queima-roupa e até mesmo à luz do dia.