Restaurante flutuante que afundou em Hong Kong não tinha seguro, diz proprietário
Atração turística de 76 metros de comprimento era famosa na região e naufragou em mar do Sul da China em 18 de junho
Internacional|Maria Cunha*, do R7
O proprietário do restaurante flutuante Jumbo diz que não receberá nenhum pagamento de seguro depois que o restaurante de 76 metros de comprimento afundou em 18 de junho, menos de uma semana depois de ser rebocado do porto de Aberdeen para o Mar da China Meridional.
A Aberdeen Restaurant Enterprises, filial da empresa de investimentos Melco International Development, com sede em Hong Kong, disse que só tinha seguro de terceiros para o restaurante flutuante, de acordo com um relatório da RTHK citando um comunicado divulgado em 26 de junho.
A empresa reforça que o restaurante foi vistoriado e recebeu o aval das autoridades marítimas de Hong Kong após uma inspeção por engenheiros navais, e antes de um rebocador, contratado através de um despachante terceirizado, tentar levá-lo a um estaleiro em Camboja.
A Aberdeen Restaurant Enterprises acrescentou que o método de reboque estava em conformidade com os regulamentos marítimos internacionais e “práticas costumeiras”.
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A companhia relatou que o navio entrou na água e virou "devido a condições adversas" perto das ilhas Xisha. O argumento foi constatado em um relatório enviado ao Departamento de Marinha. A água teria entrado no casco do navio, fazendo com que ele tombasse.
O restaurante funcionou por 46 anos antes de suspender as operações em março de 2020, depois de sofrer perdas. O local foi doado ao Ocean Park, mas o parque de diversões disse mais tarde que não conseguiu encontrar um operador terceirizado para administrá-lo.