Ucrânia enfrenta ataque devastador com dezenas de mortos
A Rússia atacou nesta terça-feira, 3, um instituto militar no centro de Poltava, no leste da Ucrânia, com dois mísseis balísticos....
Revista Oeste|Do R7
A Rússia atacou nesta terça-feira, 3, um instituto militar no centro de Poltava, no leste da Ucrânia, com dois mísseis balísticos. Este é um dos mais mortíferos ataques desde o início da guerra entre os dois países. Ao menos 51 pessoas morreram e 219 ficaram feridas.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, determinou a abertura de uma investigação sobre responsabilidades militares em prevenir o ataque.
O ataque representa a escalada da guerra aérea entre russos e ucranianos, que começou a dar indícios no começo da semana passada.
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Até o ataque desta segunda-feira, o maior número de vítimas em um bombardeio contra uma única localidade havia ocorrido na estação de trem de Kramatorsk. O ataque deixou 61 vítimas em 2022.
Segundo a rede RBK-Ucrânia, o Serviço Secreto quer saber se houve negligência dos militares da cidade em alertar a tempo a população do ataque.
Bombardeio aumenta pressão da Ucrânia sobre ocidentais
O ataque deve elevar a pressão de Kiev sobre parceiros ocidentais para o fornecimento e a autorização de uso de mísseis de longa distância contra alvos na Rússia. O presidente já falou novamente sobre o tema com aliados, como o premiê canadense, Justin Trudeau, nesta terça-feira.
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Zelenski busca autorização para atacar bases aéreas russas distantes, de onde partem bombardeiros estratégicos e caças MiG-31K que lançam mísseis hipersônicos Kinjal. Esses mísseis, considerados os melhores do tipo no arsenal russo, são disparados de veículos lançadores móveis e têm um alcance de 500 km.
A intensificação da guerra aérea serve a diferentes propósitos. Para Kiev, trata-se de uma estratégia para obter mais apoio. Já para Moscou, a intenção parece ser aumentar a pressão sobre os ucranianos no próprio território e enquanto avançam na região de Donetsk.
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