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Roma estuda o que fazer com moedas da Fontana di Trevi

Anteriormente, dinheiro era destinado a organização beneficente. Nova ordem pode enviá-los para projetos de conservação de monumentos 

Internacional|

Turistas costumam lançar moedas na Fontana di Trevi
Turistas costumam lançar moedas na Fontana di Trevi Turistas costumam lançar moedas na Fontana di Trevi

A prefeita de Roma, Virgínia Raggi, convocou nesta segunda-feira (14) uma reunião para estudar se finalmente muda uma ordem pela qual as moedas que os turistas lançam na popular Fontana di Trevi e que eram destinadas a uma organização beneficente, serão usadas agora em projetos de conservação dos monumentos da capital.

Segundo os veículos de imprensa, Raggi, do Movimento 5 Estrelas, dará "marcha à ré" e não fará a mudança, previsto em uma ordenança de outubro de 2017, após as críticas recebidas.

Nas últimas horas, várias associações católicas acusaram a Câmara Municipal de "tirar este dinheiro dos pobres".

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Na ordenança de 2017 ficou estipulado que os cerca 1,5 milhão de euros recolhidos anualmente na fonte fossem gerenciados diretamente pela Câmara Municipal, o que já tinha provocado críticas e um primeiro adiamento de sua implementação até 2019.

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Em 28 de dezembro, a Câmara Municipal voltou a adiar a aplicação desta ordenança até 1 de abril deste ano e a polêmica reavivou novamente.

Segundo esta ordenança, o uso das moedas, que como tradição os turistas lançam com o desejo de voltar a visitar a cidade, é gerenciado pela empresa municipal ACEA, que se ocupa de serviço hídrico da capital e da manutenção das fontes monumentais de Roma e que já era a encarregada de coletar e limpar a Fontana di Trevi.

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Em 2001, o prefeito da cidade, Francesco Rutelli, decidiu doar todo o dinheiro recolhido da fonte à Caritas, instituição dependente da Igreja Católica que ajuda os desfavorecidos.

A cada três meses, a Caritas proporcionava à municipalidade um relatório de como tinha gasto as moedas da Fontana di Trevi: sobretudo para proporcionar refúgio às pessoas sem lar, um refeitório social e a criação dos empórios de solidariedade ou supermercados gratuitos para os mais pobres.

Segundo a Caritas Roma, estes recursos supunham 15% de seus orçamentos.

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