Romênia descobre novos restos de drones russos próximos à fronteira com a Ucrânia

O governo romeno condenou a violação do espaço aéreo e disse que fará uma reclamação à Otan pela invasão

09/09/2023 - 16h49 (Atualizado em 20/04/2024 - 04h16)

"Restos de drones semelhantes aos utilizados pelo Exército russo" foram encontrados no território romeno ao redor da cidade de Plauru, perto da fronteira ucraniana, afirmou o Ministério da Defesa romeno em um comunicado neste sábado (9), acrescentando que eles serão coletados e avaliados.

O Exército romeno conduziu a busca depois que restos de drones foram descobertos nesta semana a poucos quilômetros de distância.

O presidente romeno, Klaus Iohannis, informou que falará por telefone com o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg.

"Condeno veementemente essa violação do nosso espaço aéreo soberano, que representa uma ameaça para os cidadãos romenos da região", declarou Iohannis na rede social X, anteriormente conhecida como Twitter.

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O Exército romeno continuará suas operações de investigação, informou o Ministério da Defesa.

A Romênia, membro da União Europeia e da Otan, pretende reforçar "as medidas de vigilância e segurança do espaço aéreo" devido aos repetidos ataques da Rússia que violam a fronteira sobre os portos do Danúbio e suas infraestruturas.

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Desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, em fevereiro de 2022, a Otan tem tentado evitar que a guerra se espalhe para seus países-membros.

Qualquer ataque contra um dos países da Aliança Atlântica representa o risco de levar a uma guerra com a Rússia, uma potência nuclear, devido ao pacto de defesa entre seus membros.

Com ostentação e presenças de China e Rússia, Coreia do Norte comemora 75 anos de fundação

Desde novembro passado, Kim Jong-un leva, cada vez mais, a criança de 10 anos a apresentações militares. Alguns analistas internacionais entendem que o ditador, ao levar a filha aos eventos, quer mostrar ao mundo que não está disposto a abrir mão voluntariamente das armas nucleares que tem

O evento, que ocorreu
na praça Kim Il-sung, na capital, envolveu "forças paramilitares" em
vez de soldados do Exército regular. Armas proibidas pela ONU, como mísseis
balísticos intercontinentais, não foram exibidas, relatou a mídia estatal

Ao mesmo tempo, o ditador mostra ao mundo que vai tocar adiante a sua dinastia, que deve ser herdada pela filha. Os Estados Unidos informaram que a Coreia do Norte planeja ainda um encontro com Vladimir Putin, presidente da Rússia, para fornecer munições

Kim reuniu-se com uma
delegação chinesa liderada pelo vice-primeiro-ministro do Conselho de Estado,
Liu Guozhong. É a segunda visita em seis semanas de altos funcionários
chineses, uma indicação de que Pyongyang está flexibilizando o controle
fronteiriço contra a Covid

Ambas as partes
anunciaram a intenção de continuar "intensificando a coordenação e a
cooperação" entre os dois países, informou também a agência oficial de
notícias norte-coreana KCNA

Outro grupo de
diplomatas russos e um grupo de canto e dança também participaram do evento,
registrou a KCNA. A Rússia recebeu
recentemente permissão para adicionar diplomatas à sua missão em
Pyongyang, segundo a embaixada de Moscou. Esta é a primeira rotatividade de
pessoal desde 2019

O presidente da Rússia,
Vladimir Putin, citado pelo Kremlin, felicitou Kim pelo aniversário, defendendo
o fortalecimento dos "laços bilaterais em todas as frentes". "Isso é totalmente
do interesse dos nossos povos", afirmou, acrescentando que, desde a
proclamação do regime de Pyongyang, "as relações entre os nossos países
têm sido baseadas nos princípios da amizade, boa vizinhança e respeito
mútuo"

De acordo com a mídia
estatal chinesa, o presidente Xi Jinping também parabenizou Kim por telefone. "Para os
norte-coreanos é uma nova confirmação de que têm o apoio da China e uma boa
confirmação de que, desde a guerra na Ucrânia, a Rússia não tem outra escolha
senão apoiar a Coreia do Norte", disse o analista Andrei Lankov

A visita de Liu
Guozhong segue-se à de outro alto funcionário de Pequim, Li Hongzhong, membro
do Comitê Político do Partido Comunista da China, em julho

Essa presença de
dignitários chineses e russos alimenta as especulações sobre uma reunião entre Kim
e Putin para discutir acordos de venda de armas

Kim Jong-un e Kim Ju-ae trocaram cochichos, bateram palmas e gargalharam durante a apresentação em Pyongyang, diretamente do espaço reservado ao pai na praça Kim Il-sung, que recebe esse nome em homenagem ao avô dele

Fontes oficiais dos EUA
disseram ao The New York Times que Kim viajará neste mês em um trem blindado
para a cidade russa vizinha de Vladivostok, para se encontrar com Putin

Lankov afirmou que um
encontro entre os dois é "provável" porque, para Moscou, "a Coreia do Norte
pode ser usada como uma ferramenta para influenciar o comportamento dos Estados
Unidos, da Coreia do Sul" e de outros países em relação à guerra na Ucrânia

O desfile militar mostrou ao país lançadores de foguetes, carregados por caminhões e tratores. Tudo foi acompanhado de perto por uma comitiva da China, liderada pelo vice-primeiro-ministro do país, Liu Guozhong. Já a Rússia, outra aliada da ditadura norte-coreana, enviou um grupo militar para tocar e dançar

A ditadura da Coreia do Norte mostrou ao mundo, numa aparição rara, a filha de 10 anos de Kim Jong-un. Das poltronas revestidas de couro e de uma sacada especialmente construída para a família que domina o país, símbolos de ostentação e riqueza, Kim Ju-ae acompanhou e aplaudiu de pé o desfile militar em comemoração dos 75 anos da criação do país

"A maioria dos atores
da região quer evitar uma nova Guerra Fria, mas isso parece cada vez mais
difícil na medida em que Pequim e Moscou apoiam Pyongyang", afirmou

As aparições da criança, antes mantida escondida da imprensa estatal da Coreia do Norte, estão cada vez mais frequentes e, quase sempre, associadas a eventos militares

Desde novembro passado, Kim Jong-un leva, cada vez mais, a criança de 10 anos a apresentações militares. Alguns analistas internacionais entendem que o ditador, ao levar a filha aos eventos, quer mostrar ao mundo que não está disposto a abrir mão volun...