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Russa ligada ao lobby de armas é presa nos EUA por espionagem

Maria Butina é acusada de receber ordens do presidente do banco central da Rússia, para se infiltrar na NRA e no Partido Republicano dos EUA

Internacional|Fábio Fleury, do R7

Mariia Butina foi presa no domingo em Washington
Mariia Butina foi presa no domingo em Washington

Uma ativista russa, ligada à NRA (Associação Nacional dos Fabricantes de Rifles, na sigla em inglês) e a importantes figuras da Rússia, foi presa por conspiração para espionagem nos Estados Unidos. A prisão foi divulgada nesta segunda-feira (16), depois da reunião entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e o presidente russo Vladimir Putin, na Finlândia.

Mariia Butina, 29, foi detida no domingo pela polícia em sua casa em Washington. De acordo com o Departamento de Justiça dos EUA, ela é acusada de se infiltrar na política norte-americana sob ordens de Alexander Torshin, presidente do banco central russo, um dos 13 cidadãos russos indiciados em fevereiro, por interferência na eleição presidencial de 2016.

Ligações com a NRA

Torshin é membro da NRA há vários anos e, junto com Butina, se encontrou com Donald Trump Jr, filho do atual presidente dos EUA, durante um congresso da entidade em 2016.


Os investigadores agora querem saber se o Kremlin usou a ligação entre eles para ajudar a financiar a campanha de Trump para a presidência. Pela legislação eleitoral dos EUA, doações vindas do exterior são proibidas.

De acordo com os documentos do Departamento de Justiça, a ativista começou a ser apresentada a norte-americanos em 2013, ainda na Rússia, e passou a estreitar relações com eles a partir de 2015, quando se mudou para Washington.


Ela aparecia em eventos da NRA como uma das principais ativistas pró-armas da Rússia. Com isso, a russa se aproximou de Paul Erickson, lobista fortemente ligado ao Partido Republicano. Os dois chegaram a abrir juntos uma empresa, que não tem atividade declarada.

Conexões com a campanha


De acordo com o site Daily Beast, Butina deu uma festa de aniversário após a eleição do Trump em 2016, onde disse aos convidados que fez a 'ligação' da campanha do republicano com a Rússia.

Diversos colegas e até professores de Butina em uma universidade de Washington onde ela estuda confirmaram declarações semelhantes em sala de aula. Erickson alegou ter participado da equipe de transição de Trump.

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