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Rússia afirma que não apresenta ameaças para Finlândia e Suécia, candidatas à Otan

Candidaturas de ambos países são consequência direta da ofensiva russa na Ucrânia

Internacional|Do R7

Apesar de afirmar que país não seria ameaça, presidente russo também anunciou que aumentará capacidade de produção de armas em larga escala
Apesar de afirmar que país não seria ameaça, presidente russo também anunciou que aumentará capacidade de produção de armas em larga escala

A Rússia afirmou nesta quinta-feira (16) que não representa uma "ameaça" para Finlândia e Suécia, dois países que querem aderir à OTAN, mas cuja adesão é bloqueada pela Turquia.

"Lamentamos, em várias ocasiões, essa orientação para a adesão de Finlândia e Suécia. Dissemos inúmeras vezes que a Rússia não é, de forma alguma, uma ameaça para esses países", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.

Segundo ele, os dois países nórdicos não têm "nenhum diferendo" com a Rússia.

"Eles nunca nos ameaçaram. Não somos, portanto, uma ameaça para eles e podemos apenas lamentar" suas ambições de entrar na aliança militar liderada pelos Estados Unidos, acrescentou.


As candidaturas da Suécia e da Finlândia são uma consequência direta da ofensiva russa na Ucrânia, a qual os países nórdicos entenderam como um indício de uma grande ameaça à segurança europeia por parte de Moscou.

Mas sua entrada está sendo bloqueada pela Turquia, cujo sinal verde é essencial como membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).


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Na quarta-feira, Helsinque disse que o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, tomou sua decisão a respeito da adesão da Finlândia, mas não tenha deu uma data para sua entrada.

Fronteiriço com a Rússia, a Finlândia tentou manter uma política de neutralidade e de boa vizinhança com Moscou. Já a Suécia aplicava uma política de não-alinhamento.

A Rússia considera a ampliação da Otan até suas fronteiras como uma ameaça fundamental à sua segurança. Nesse contexto, a intenção da Ucrânia de ingressar na aliança foi uma das razões apresentadas por Moscou para justificar a invasão lançada em fevereiro de 2022.

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