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Rússia amplia sanções contra países da UE devido ao caso Navalny

Altos funcionários dos países europeus afetados, como Alemanha, França e Suécia, serão proibidos de entrar no território da Federação Russa

Internacional|Da EFE

Líder da oposição na Rússia, Alexei Navalny
Líder da oposição na Rússia, Alexei Navalny Líder da oposição na Rússia, Alexei Navalny

A Rússia estendeu nesta terça-feira (22) as sanções contra vários países da União Europeia (UE) que foram os iniciadores das restrições impostas por Bruxelas a altos funcionários russos, supostamente envolvidos no envenenamento do líder da oposição Alexei Navalny.

"A nota verbal correspondente" já foi entregue aos chefes das legações diplomáticas da Alemanha, França e Suécia, além da embaixada da UE em Moscou, disse o comunicado do Ministério das Relações Exteriores da Rússia.

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Segundo a nota oficial, as sanções respondem ao "princípio da reciprocidade" e os altos funcionários dos países europeus afetados serão proibidos de entrar no território da Federação Russa.

"Na lista estão aqueles que participaram da instigação da atividade sancionatória anti-russa dentro da UE", especifica.

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A Chancelaria russa insiste que "ações hostis por parte dos países ocidentais receberão agora uma resposta adequada".

"Consideramos categoricamente inaceitável a adoção pela UE (...) de medidas restritivas ilegais em relação a vários de nossos compatriotas com a desculpa de sua suposta participação no incidente com o cidadão russo Navalny", disse a nota.

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Moscou lembra que os iniciadores das sanções europeias não apresentaram "provas", não só para a Rússia, mas também para outros países membros da UE.

Em meados de novembro, a Rússia sancionou apenas representantes da Alemanha e da França, que elaboraram uma lista de funcionários russos sancionados acompanhada de "evidências" sobre o envenenamento de Navalny no mês de agosto com um agente tóxico do grupo Novichok, um substância química de fabricação soviética e russa.

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A Rússia decidiu estender as sanções depois que na semana passada, o site "Bellingcat", seus parceiros "Der Spiegel" e "CNN", juntamente com Navalny, denunciaram que um grupo de especialistas em armas químicas do FSB estava envolvido em seu envenenamento.

De acordo com esta investigação, membros do FSB seguiram Navalny em suas viagens à Rússia entre 2017 e 2020, incluindo em agosto deste ano, em Tomsk, onde o opositor foi envenenado.

Além disso, ontem, Alexei Navalny publicou uma gravação na qual supostamente iniciou uma confissão a um dos agentes do FSB que participou da operação secreta pelo seu assassinato, o químico Konstantin Kudriavtsev.

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