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Rússia avisa que envio de mísseis Tomahawk à Ucrânia abrirá novo e sério ciclo de tensão

Porta-voz do Kremlin afirmou que Ocidente já transferiu quase todos os tipos de sistemas militares disponíveis para Kiev

Internacional|Do Estadão Conteúdo

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • O Kremlin alerta que o envio de mísseis Tomahawk à Ucrânia provocará uma nova tensão no conflito.
  • Dmitry Peskov afirma que a Rússia responderá adequadamente se a entrega ocorrer.
  • Ele destaca que armamentos não mudam radicalmente o curso dos acontecimentos e criticou a posição agressiva da Europa.
  • Peskov enfatiza a abertura ao diálogo por parte da Rússia, em meio a um impasse nas negociações.

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Tomahawk é um míssil de cruzeiro de longo alcance fabricado pela Raytheon
Guiado por GPS e projetado para penetrar áreas com forte defesa aérea, tomahawk pode atingir alvos a até 1.600 km Raytheon/Divulgação

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, alertou, nesta quinta-feira (2), que a eventual entrega de mísseis Tomahawk dos Estados Unidos à Ucrânia representaria uma escalada significativa no conflito com os russos.

“Se isso acontecer, será um novo e sério ciclo de tensão, que exigirá uma resposta adequada por parte da Rússia”, afirmou a jornalistas.


O porta-voz observou que, ainda que novos armamentos possam ser fornecidos, “nenhuma arma pode mudar radicalmente o curso dos acontecimentos”.

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Ele acrescentou que o Ocidente já transferiu quase todos os tipos de sistemas militares disponíveis para Kiev e insinuou que, em momentos anteriores, até houve sugestões de envio de tecnologias nucleares.


“Disso ainda não falaram abertamente. O Reino Unido apenas insinuou. Disso eles até têm medo de falar. E ainda bem que eles têm esse medo”, disse.

Peskov também comentou o contexto político. “Os europeus assumiram uma posição bastante agressiva. Há uma pausa nas negociações, um horizonte incerto para sua continuidade e uma posição abstrata do regime de Kiev. Eles não querem continuar as negociações, não querem tentar chegar a nenhum acordo”, criticou, reforçando que Moscou pretende “manter a abertura ao diálogo”.

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