Rússia contraria EUA e diz que não provocou queda de drone

Segundo o Ministério da Defesa de Moscou, veículo não tripulado norte-americano fez 'manobra brutal' e caiu no mar sozinho

Internacional|Do R7, com informações da AFP

14/03/2023 - 16h20 (Atualizado em 15/02/2024 - 17h14)

O Ministério da Defesa da Rússia deu versão diferente da apresentada pelos Estados Unidos em relação ao incidente que envolveu um drone de Washington e dois caças de Moscou nesta terça-feira (14). De acordo com a pasta, as aeronaves russas apenas "interceptaram" o veículo norte-americano, sem causar sua queda.

"Após uma manobra brutal [...] o drone MQ-9 iniciou um voo descontrolado, com perda de altitude, e colidiu com a superfície da água", disse o Ministério da Defesa da Rússia, afirmando que os dois caças não dispararam ou não tiveram "contato" com o drone.

A versão norte-americana, por outro lado, afirma que os caças SU-27 Flanker fizeram movimentos bruscos e despejaram combustível no MQ-9. Em seguida, um dos jatos russos teria danificado a hélice traseira do drone, que sobrevoava águas internacionais.

"Várias vezes antes da colisão, os SU-27 despejaram combustível e voaram na frente do MQ-9 de maneira imprudente, ambientalmente insalubre e pouco profissional. Este incidente demonstra falta de competência, além de ser inseguro e pouco profissional", disse o general norte-americano James B. Hecker.

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Por meio do porta-voz Ned Price, o Departamento de Estados dos EUA informou que o embaixador russo foi convocado para prestar esclarecimentos sobre o incidente, que escalona ainda mais a tensão entre os dois países.

Tanto Vladimir Putin quanto Joe Biden ainda não se pronunciaram sobre o assunto.

Kim Jong-un ameaça mundo com mísseis

A Coreia do Norte ameaçou o mundo novamente nesta terça-feira (14) com o disparo de mais dois mísseis balísticos de curto alcance sobre o mar do Japão. Enquanto isso, no território norte-coreano, a população é estimulada pelo próprio governo a plantar árvores como forma de devoção patriótica. Entenda melhor nas próximas fotos, cujas datas não foram divulgadas

Hoje, comemora-se na Coreia do Norte o Dia do Plantio de Árvores, o que obriga os moradores a exaltar o "respeitado secretário-geral, Kim Jong-un, que trabalhou de corpo e alma para transformar o país em um paraíso do povo coberto de mata verde". É assim que a imprensa estatal é obrigada a tratar o ditador do país

Há oito anos, Kim Jong-un tornou público o lema: "Que todo o partido, todo o Exército e todo o povo conduzam uma vigorosa campanha de restauração florestal para cobrir as montanhas do país com bosques verdes". Em 2015, ele próprio plantou uma árvore para acender as chamas do patriotismo no coração das pessoas da Coreia do Norte. Na foto, Kim Il-sung, avô de Kim Jong-un

No ano passado, o ditador chegou a carregar uma muda pesada, com grandes torrões de terra grudados em suas raízes, até o local para plantá-la e pegou a primeira pá para cavar a terra

De acordo com a imprensa oficial da Coreia do Norte, "o plantio comemorativo feito por ele com muito cuidado permitiu que o patriotismo se implantasse mais profundamente na mente do povo coreano"

De acordo com o governo, as florestas verdes nas montanhas da Coreia do Norte estão associadas aos "feitos imortais dos grandes homens inigualáveis que trabalharam de coração e alma pelo país e pelo povo com amor ardente e devoção patriótica". Na foto, o pai do atual ditador, Kim Jong-il

Apesar do gesto simbólico de plantar árvores, a Coreia do Norte disparou foguetes hoje na véspera do início dos maiores exercícios militares conjuntos em cinco anos da Coreia do Sul com os Estados Unidos

Os dois países aliados aumentaram a cooperação militar diante da crescente atividade armamentista da Coreia do Norte, que executou um número recorde de testes de mísseis no ano passado. Aqui, o pai do ditador também aparece em um dia comemorativo da plantação de árvores

Os principais jornais da Coreia do Norte dedicam editoriais na terça-feira ao dia do plantio de árvores

Em 1952, o então presidente Kim Il Sung pediu a criação de muitas florestas por meio de um movimento de massa, levando a sério o fato de que muitas "matas foram queimadas pelos EUA". O bombardeio imperialista foi uma virada histórica no movimento de plantio e reflorestamento no país

Aliados, EUA e Coreia do Sul miram, com as manobras militares, criar um teste para o "ambiente de segurança volátil" vinculado à agressividade norte-coreana

No ano passado, Pyongyang declarou que seu status de potência nuclear é "irreversível" e disparou um número recorde de mísseis

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