A Rússia atacou Odessa na madrugada desta sexta-feira (21) pela quarta noite consecutiva, atingindo os celeiros de uma empresa do setor agrícola e destruindo 100 toneladas de ervilhas e 20 toneladas de cevada, segundo informou o representante da administração militar da região, Oleg Kiper.
Duas pessoas ficaram feridas por cortes de vidro quebrado nas explosões, afirmou Kiper, que ressaltou que esse novo ataque noturno russo contra a indústria agrícola ucraniana foi realizado com mísseis de cruzeiro Kalibr.
A Rússia tem atacado diariamente desde terça-feira (18) portos e infraestruturas dedicados à exportação de produtos agrícolas, sobretudo cereais, da região de Odessa, onde estão situados os três portos incluídos no chamado Acordo dos Grãos, que Moscou rescindiu na segunda-feira.
O representante da administração militar da região de Odessa explicou que "depois de três dias" atacando infraestruturas portuárias com mísseis e drones a Rússia mudou ontem à noite seu objetivo para se concentrar em "empresas agrícolas da região".
Para isso, disse Kiper, recorreu a mísseis Kalibr, que disparou a "uma altura mínima" para contornar os sistemas defensivos ucranianos, utilizando "as características da paisagem".
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Dois dos mísseis, segundo o porta-voz militar ucraniano, atingiram os celeiros de uma das empresas agrícolas atacadas. Outro míssil danificou o maquinário da mesma companhia, em cujas instalações ocorreu um incêndio em decorrência das explosões.
Desde sua retirada do acordo para não atacar navios que exportam grãos ucranianos através do mar Negro, a Rússia tem atacado todoas as noites as infraestruturas ucranianas dedicadas ao armazenamento e à exportação de grãos.
A Ucrânia é um dos principais exportadores agrícolas do mundo e alerta que essa nova tática russa causará estragos nos mercados de todo o mundo, especialmente nos países da África e da Ásia, que são mais dependentes dos grãos ucranianos.
EUA mandam submarino com 20 mísseis nucleares após disparos e soldado detido na Coreia do Norte
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A tensão na península da Coreia se agravou depois de dois episódios recentes: primeiro, um soldado americano cruzou a fronteira, aparentemente de forma voluntária, e está sob custódia na Coreia do Norte. Depois, na quarta passada (12), a Coreia do Norte lançou o míssil "mais sofisticado de seu arsenal". Hoje, a ditadura de Kim Jong-un disparou mais dois mísseis balísticos em direção ao mar