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Rússia diz que não planeja atacar países da Otan ainda que siga reforçando defesa

Diálogo com EUA pode ser reestabelecido, apesar de tensões persistentes

Internacional|Do Estadão Conteúdo

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • A Rússia afirma que não tem planos de atacar países da Otan, apesar de reforçar sua defesa.
  • A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores ressalta que medidas defensivas estão sendo tomadas devido à ampliação da Otan nas fronteiras russas.
  • Há disposição da Rússia para retomar diálogos com os EUA, embora as conversas com Washington não avancem rapidamente.
  • A Rússia está aberta a realizar uma segunda cúpula russo-americana em Budapeste, com base em resultados de reuniões anteriores.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Rússia segue disposta a realizar uma segunda cúpula russo-americana em Budapeste Divulgação/Mikhail Klimentyev/TASS

Uma porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia afirmou nesta sexta-feira (14) que Moscou não planeja atacar países da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), rebatendo declarações recentes de autoridades militares europeias sobre um suposto risco iminente.

“Da nossa parte, já estamos cansados de repetir, mas continuaremos dizendo sempre, que não temos planos de atacar países da Otan”, disse.


Apesar disso, destacou que o país seguirá adotando medidas defensivas. “Mas todas as medidas necessárias para garantir nossa segurança, diante da ampliação dos contingentes da aliança perto das fronteiras russas, já estão sendo tomadas”, afirmou.

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A porta-voz também foi questionada sobre o estado das relações com Washington e possíveis novos contatos entre o ministro das Relações Exteriores, Sergey Lavrov, e o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio.


Ela reiterou que Lavrov já tratou do tema em entrevista recente e que Moscou percebe vontade do governo americano em retomar o diálogo, embora “ele não avance tão rapidamente quanto gostaríamos”.

Segundo a representante do ministério russo, desde o encontro em Anchorage, no Alasca, entre os presidentes Donald Trump e Vladimir Putin e a chamada telefônica subsequente, não houve novas conversas entre os dois, mas existe entendimento sobre a necessidade de contatos regulares, sobretudo para discutir a guerra na Ucrânia e a agenda bilateral.


A diplomata reforçou ainda que a Rússia segue disposta a realizar uma segunda cúpula russo-americana em Budapeste, desde que o encontro se baseie em resultados “bem trabalhados” da reunião no Alasca.

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