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Rússia expulsa dois diplomatas finlandeses e sai do Conselho do Báltico

Medidas são uma resposta de Moscou à decisão da Finlândia e da Suécia de fazer parte da Otan

Internacional|

Presidente da Rússia, Vladimir Putin
Presidente da Rússia, Vladimir Putin Presidente da Rússia, Vladimir Putin

A Rússia anunciou, nesta terça-feira (17), a expulsão de dois diplomatas finlandeses, em represália a uma medida similar tomada pelo governo de Helsinque, e informou que deixará um fórum que reúne os países do mar Báltico, em meio à tensão por causa de sua ofensiva na Ucrânia. 

O embaixador finlandês no país, Antti Helantera, foi convocado hoje pelo Ministério russo das Relações Exteriores, que protestou "energicamente" contra a expulsão de dois membros de sua delegação na Finlândia, relata um comunicado oficial da Chancelaria russa. 

"O embaixador foi informado de que, em resposta às ações das autoridades finlandesas, a parte russa decidiu proibir a estada de dois membros do pessoal da embaixada da Finlândia", acrescentou o ministério na mesma nota.

Deflagrada em 24 de fevereiro, a ofensiva russa na Ucrânia provocou uma onda de condenações da comunidade internacional e uma enxurrada de sanções, acompanhadas da expulsão de centenas de diplomatas russos por países ocidentais.

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O Ministério das Relações Exteriores anunciou ainda que a Rússia decidiu sair do Conselho dos Estados do Mar Báltico (CBSS, na sigla em inglês), alegando que os países ocidentais "monopolizaram" essa instância para seus objetivos conjunturais, "em detrimento da Rússia".

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Com sede em Estocolmo, o Conselho do Báltico foi criado por iniciativa da Dinamarca e da Alemanha no fim da Guerra Fria para promover a estabilidade e a segurança, assim como a cooperação econômica. 

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"Consideramos que a presença do nosso país no CBSS é inoportuna e contraproducente", escreveu a diplomacia russa. 

Essas medidas surgem após o anúncio de que a Finlândia solicitará seu ingresso na Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), como resultado da ofensiva russa na Ucrânia. Pouco depois, a decisão foi seguida pela Suécia.

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