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Rússia não vê condições para fim 'pacífico' do conflito na Ucrânia

Governo da China enviou documento com 12 pontos para a condução de um tratado de cessar-fogo entre Moscou e Kiev

Internacional|Do R7

Guerra entre Ucrânia e Rússia completou um ano na última sexta-feira (24)
Guerra entre Ucrânia e Rússia completou um ano na última sexta-feira (24)

A Rússia afirmou, nesta segunda-feira (27), que o plano proposto na semana passada pela China para solucionar o conflito na Ucrânia "merece atenção", mas que as condições necessárias para uma solução "pacífica" não estão reunidas no momento.

"Consideramos o plano de nossos amigos chineses com grande atenção", declarou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov. "É um processo longo. No momento, não vemos as premissas para que o assunto possa seguir uma via pacífica."

"A operação militar especial [na Ucrânia] continua", acrescentou.

Na última sexta-feira (24), quando a ofensiva russa completou um ano, o governo chinês publicou um documento de 12 pontos que pede a Moscou e Kiev o início de negociações de paz. Enquanto a China busca espaço de mediação no conflito, a posição do país de aliada de Moscou a desqualifica aos olhos das potências ocidentais, que apoiam Kiev.


Rússia e Ucrânia não demonstraram até o momento nenhuma vontade séria de iniciar negociações e reagiram com prudência à proposta chinesa.

Ao mesmo tempo, o Kremlin chamou nesta segunda-feira de "absurdo" o novo pacote de sanções imposto pela União Europeia à Rússia na sexta-feira, que afeta 121 indivíduos e instituições.


"Tudo isto é absurdo. Vemos que impõem sanções a qualquer um [...] apenas para elaborar novas listas", afirmou Peskov, antes de acrescentar que as medidas não devem afetar as pessoas citadas.

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Para o Ministério das Relações Exteriores da Rússia, as sanções são "tentativas fúteis e imprudentes" de "minar nosso sistema industrial e nosso potencial financeiro".

"Preparamos medidas de retaliação [...] que continuarão sendo elaboradas sob o princípio da estrita reciprocidade e da inevitabilidade de punição", informou Maria Zakharova, porta-voz da diplomacia russa.

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