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Rússia nega 'graves violações' nas eleições venezuelanas

Kremlin disse que seus observadores não encontraram indícios de fraude, ao contrário do que foi alegado por muitos países

Internacional|Da EFE

Oex-presidente de Honduras, Manuel Zelaya, foi um dos observadores internacionais
Oex-presidente de Honduras, Manuel Zelaya, foi um dos observadores internacionais

A Rússia negou nesta segunda-feira (9) que "graves violações" tenham ocorrido nas eleições legislativas da Venezuela, realizadas no domingo passado, e expressou confiança de que a nova Assembleia Nacional (Parlamento) será uma plataforma para o diálogo.

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"Não foram identificadas graves violações", disse Maria Zakharova, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores russo, em comunicado.

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A diplomata russa afirmou que os observadores eleitorais destacaram os "esforços" feitos pelas autoridades venezuelanas na organização de uma votação em conformidade com "os mais altos padrões de transparência, democracia, segurança sanitária e epidemiológica".


"Esperamos que a Assembleia Nacional renovada seja uma plataforma representativa para um diálogo construtivo de todas as forças políticas para superar as diferenças existentes na sociedade venezuelana", afirmou.

Apoio internacional

Segundo a Rússia, se a comunidade internacional apoiar a Assembleia Nacional legalmente eleita, "contribuiria para a criação de condições favoráveis" para a resolução política.


Zakharova disse que o não reconhecimento dos resultados eleitorais por "alguns países", que se recusaram a enviar observadores para a Venezuela, confirma a incapacidade de aceitar a "realidade objetiva" e "respeitar a vontade popular de milhões de cidadãos venezuelanos" que votaram "pelo futuro do seu país".

Na semana passada, após um encontro em Moscou com o chanceler uruguaio, Francisco Bustillo, o ministro das Relações Exteriores russo, Sergey Lavrov, anunciou o envio de observadores ao país latino-americano.

Segundo Lavrov, o governo do presidente Nicolas Maduro, um tradicional aliado do Kremlin, promoveu a ideia de um diálogo nacional "ativo e abertamente" durante a campanha. Além disso, pediu para que países ocidentais aceitem os "resultados objetivos" das eleições e não se orientem exclusivamente por "interesses geopolíticos"

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