Sanções da UE contra a Rússia ‘não surtem efeito’ na prática, explica analista
Bloco europeu adotou novas medidas contra empresas e indivíduos acusados de operar a frota paralela de petroleiros russos que driblam sanções ocidentais
Internacional|Do R7
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A União Europeia adotou novas sanções contra empresas e indivíduos acusados de operar a frota paralela de petroleiros da Rússia. As medidas visam supostos facilitadores ligados a uma petrolífera e companhias de transporte marítimo que possuem e gerenciam navios-tanque.
A frota paralela da Rússia é uma rede clandestina de embarcações usada por Moscou para driblar as sanções ocidentais e manter as exportações de petróleo. Em entrevista ao Conexão Record News desta segunda-feira (15), Bruno Pasquarelli, doutor em ciência política, afirma que a Rússia tem conseguido sair dessas sanções por conta da venda de produtos para China e Índia.

“A gente viu a taxa de inflação dos produtos russos aumentarem, mas isso não trouxe consequências muito negativas para a economia russa como um todo, porque a Rússia tem um apoio econômico especificamente da China”, completa.
Segundo Pasquarelli, as medidas são uma forma de a Europa pressionar os Estados Unidos sobre o conflito na Ucrânia. “É um recado, na verdade, que a Europa tenta passar para os Estados Unidos, dizendo que está insatisfeita com esses termos do acordo que estão sendo realizados. Mas, na prática, são sanções que realmente não surtem efeito”, diz.
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