‘Se o Hamas não se desarmar, Netanyahu pode alegar que acordo não foi cumprido’, diz professor
Trump anunciou segunda fase do cessar-fogo na Faixa de Gaza, em meio à relutância de Israel e dos terroristas do Hamas em cumprir tópicos acordados
Internacional|Do R7
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Nesta segunda-feira (13), Donald Trump afirmou que a segunda fase do cessar-fogo na Faixa de Gaza já começou. O acordo assinado durante cúpula no Egito prevê a retirada gradual das tropas israelenses e a criação de um governo de transição supervisionado pelo presidente dos Estados Unidos.
O professor de relações internacionais Vitelio Brustolin fala da relutância de Israel e dos terroristas do Hamas em cumprir todos os tópicos na negociação. “Essa foi a primeira fase de um acordo que não era para ter fases”, diz, em entrevista ao Conexão Record News, sobre a troca de prisioneiros.
“Neste momento tem forças egípcias dentro da Faixa de Gaza tentando encontrar, localizar corpos de israelenses para devolver a Israel, porque o mundo inteiro tem interesse de que haja uma paz na região, que esse acordo seja cumprido. Mas, até aqui, o cessar-fogo tem sido duradouro”, pontua o especialista.

Além disso, os terroristas que se comprometerem a abandonar as armas serão perdoados. “Netanyahu sempre teve como um dos objetivos dessa guerra acabar com a possibilidade de um novo ataque a partir de Gaza contra Israel. Então, se o Hamas não se desarmar, Netanyahu pode alegar que o acordo não foi cumprido”, pondera Brustolin. Ainda estão previstas negociações para a formação de um Estado palestino.
Nesta quarta (14), o Exército israelense afirmou que tropas no norte de Gaza abriram fogo para dissipar ameaça de pessoas que se aproximaram da chamada “linha amarela”. Para o professor, esse tipo de ocorrência deve continuar, apesar do cessar-fogo.
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