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Secretário-geral da ONU busca proteção de civis em Idlib

Estima-se que 3 milhões de pessoas ainda vivem na cidade – o último grande reduto de oposição ativa ao presidente Bashar al-Assad

Internacional|Do R7

ONU descreveu Idlib como "terra de despejo"
ONU descreveu Idlib como "terra de despejo"

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas, António Guterres, pediu nesta terça-feira para Rússia, Irã e Turquia “não pouparem esforços para encontrar soluções que protejam civis” em Idlib, na Síria, e disse ser “absolutamente essencial” que uma batalha em larga escala seja evitada.

“Isto desencadearia um pesadelo humanitário diferente de todos vistos no ensanguentado conflito sírio”, disse a repórteres.

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Estima-se que 3 milhões de pessoas ainda vivem em Idlib – o último grande reduto de oposição ativa ao presidente Bashar al-Assad. A ONU descreveu Idlib como uma “terra de despejo” de pessoas retiradas e deslocadas de outras regiões da Síria durante a guerra de sete anos.

Assad prometeu retomar a região, apoiado por seus aliados russos e iranianos. O governo sírio e aviões de guerra russos iniciaram ataques aéreos em Idlib na semana passada, em um possível prelúdio a uma ofensiva em larga escala. Eles dizem estar mirando grupos terroristas.


“Entendo que a situação presente em Idlib não é sustentável e a presença de grupos terroristas não pode ser tolerada. Mas combate ao terrorismo não absolve partidos conflitantes de suas obrigações essenciais sob lei internacional”, disse Guterres.

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Autoridades seniores da Rússia, do Irã e da Turquia se encontraram com o enviado da ONU para a Síria, Staffan de Mistura, na terça-feira em Genebra. Os presidentes dos três países se encontraram em Teerã na sexta-feira, mas fracassaram em chegar a um acordo de cessar-fogo em Idlib. 

Veja a galeria - Guerra Síria: moradores de Idlib improvisam abrigos e máscaras

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