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Secretário-geral da ONU se diz 'profundamente angustiado' com cerco israelense a Gaza

António Guterres afirma que 'civis devem ser respeitados e protegidos em todos os momentos' e vê terrorismo do Hamas

Internacional|Do R7


Guterres, da ONU: 'Civis devem ser respeitados'
Guterres, da ONU: 'Civis devem ser respeitados'

O secretário-geral da ONU, António Guterres, disse, nesta segunda-feira (9), que está "profundamente angustiado" com a imposição de um cerco total de Israel à Faixa de Gaza após o ataque do Hamas ao país. 

"Embora reconheça as preocupações legítimas de Israel com a sua segurança, também lembro que as operações militares devem ser realizadas de acordo com o direito humanitário internacional", disse Guterres a jornalistas, condenando mais uma vez os "ataques abjetos" do movimento palestino islamita Hamas.

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"Os civis devem ser respeitados e protegidos em todos os momentos. As infraestruturas civis nunca devem ser um alvo", insistiu. Ele afirmou que instalações de saúde, blocos de apartamentos e escolas foram atingidos por mísseis israelenses em Gaza.

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"Estou profundamente angustiado com o anúncio feito hoje por Israel de um cerco total à Faixa de Gaza. Nada será permitido entrar, nem eletricidade, nem comida, nem combustível", afirmou.

"A situação humanitária em Gaza era extremamente difícil antes das hostilidades, e agora se degradará exponencialmente", disse, preocupado, ao apelar à comunidade internacional para que "mobilize ajuda humanitária imediata". 

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O secretário-geral condenou mais uma vez os ataques do Hamas. "Reconheço as queixas legítimas do povo palestino. Mas nada pode justificar esses atos terroristas, assassinatos, mutilações e sequestro de civis", afirmou.

Nesse contexto, Guterres pediu todos os esforços possíveis para "evitar qualquer repercussão para o resto do Oriente Médio". 

"É hora de pôr fim a esse ciclo vicioso de massacres, ódio e polarização", declarou, e ressaltou que somente uma "paz negociada que responda às aspirações legítimas" de palestinos e israelenses, em linha com uma solução de dois Estados, poderia trazer "estabilidade em longo prazo" para a região.

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