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Sem cessar-fogo, conflitos se intensificam em cidades da Síria

Forças do governo tentam derrotar rebeldes em Ghouta enquanto Turquia assume controle de cidade curda na região de Afrin

Internacional|

A guerra na Síria se intensificou depois da queda do Estado Islâmico no país
A guerra na Síria se intensificou depois da queda do Estado Islâmico no país A guerra na Síria se intensificou depois da queda do Estado Islâmico no país

As forças do governo sírio avançaram no ataque a Ghouta, cidade próxima a Damasco, neste sábado, tentando derrotar o último grande enclave rebelde nos arredores da capital, disseram um monitor de guerra e um serviço de notícias do Hezbollah do Líbano.

Em outra frente, a Turquia disse que assumiu o controle de uma cidade curda no noroeste da região de Afrin, onde tem lutado contra a milícia curda YPG desde janeiro, com a ajuda de soldados sírios.

O Observatório Sírio de Direitos Humanos disse que a campanha turca estava acelerando, e que jatos turcos atingiram forças pró-governo pela terceira vez em 48 horas na área, matando 36 deles. As forças pró-governo são aliadas do YPG.

A guerra da Síria, que matou centenas de milhares de pessoas desde 2011, tem ficado mais intensa em diversas frentes este ano, uma vez que o colapso do Estado Islâmico abriu espaço para outros conflitos entre sírios e personagens internacionais.

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O Conselho de Segurança da ONU exigiu um cessar-fogo de 30 dias no país uma semana atrás, mas não conseguiu fazer com que entrasse em vigor.

Damasco, apoiada pela Rússia e pelo Irã, protagoniza uma das ofensivas mais letais da guerra em Ghouta, matando centenas de pessoas com um forte bombardeio aéreo e de artilharia nas últimas duas semanas.

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Forças terrestres estão atacando pelo flanco leste do enclave sitiado, onde as Nações Unidas afirmam que 400.000 pessoas vivem.

O Observatório disse que eles assumiram o controle quase completo da cidade de al-Shayfouniya no sábado.

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O grupo rebelde Jaish al-Islam disse, em um comunicado, que seus soldados se retiraram de suas posições em duas áreas, uma delas em al-Shayfouniya, por causa do intenso bombardeio. Acusou o líder sírio Bashar al-Assad e a Rússia de realizarem uma campanha de "terra arrasada".

O serviço de notícias militar comandado pelo Hezbollah, um grupo libanês apoiado pelo Irã que luta ao lado de Assad, nomeou outras três áreas que, segundo eles, foram capturadas pelo exército sírio, no leste e no sudeste do enclave rebelde.

O Observatório afirma que o bombardeio do governo contra Ghouta matou mais de 600 pessoas desde 18 de fevereiro, enquanto que o ataque intensificado dos rebeldes a áreas controladas pelo governo matou 27.

A Turquia rejeitou pedidos do Ocidente para suspender o ataque a Afrin, em linha com o cessar-fogo da ONU, que não se aplica ao Estado Islâmico, Al Qaeda e grupos associados a eles, ou outros grupos considerados terroristas pelo Conselho de Segurança.

A Turquia considera o YPG uma extensão do Partido de Trabalhadores do Curdistão (PKK), que lutou uma insurgência de três décadas na Turquia e é considerado um grupo terrorista pelos Estados Unidos, a União Europeia e a Turquia. O YPG tem sido um aliado importante dos Estados Unidos na luta contra o Estado Islâmico.

Enquanto o governo sírio diverge do YPG em algumas partes da Síria, decidiu se aliar a ele na luta com a Turquia em Afrin. 

O Observatório afirma que os aviões de guerra da Turquia atingiram forças "populares" pró-governo em um campo em Kafr Jina.

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