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Serviço Postal dos EUA adia reformas para depois da eleição

Administrador indicado por Trump recua de planos que poderiam prejudicar a votação pelo correio na eleição presidencial de novembro

Internacional|Do R7

Plano previa a retirada de milhares de caixas de correio pelo país
Plano previa a retirada de milhares de caixas de correio pelo país

O administrador do Serviço Postal dos EUA, Louis DeJoy, anunciou nesta terça-feira (18) que vai adiar uma reforma na empresa para depois da eleição presidencial de novembro. O correio norte-americano está no centro de uma disputa partidária envolvendo os votos antecipados na eleição.

Leia também: Como funciona o voto pelo correio nas eleições nos EUA

Pelo menos 20 dos 50 estados norte-americanos entraram na Justiça para adiar as reformas e garantir o funcionamento do voto por correio, que vem sendo criticado pelo presidente Donald Trump. Ele alega que essa modalidade facilitaria as fraudes eleitorais, algo que diversos estudos provaram que não é verdade.

Mudanças operacionais

Medidas como redução de horas dos funcionários, fechamento de centros de distribuição de correspondência e caixas de correspondência que inicialmente seriam retiradas antes da eleição, foram adiadas por DeJoy. Isso poderia interferir no andamento e apuração dos votos.

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Por conta da pandemia do novo coronavírus, quase 75% dos eleitores norte-americanos terão a opção de pedir suas cédulas eleitorais antecipadamente e devolvê-las pelo correio ou entregar em locais de votação no dia da eleição, 3 de novembro. A ideia é evitar aglomerações e filas.

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