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Serviço Secreto dos EUA é atingido por onda de covid-19

Mais de 130 agentes que fazem a segurança presidencial estão em isolamento por terem testes positivos para covid-19 ou contato com infectados

Internacional|Do R7

Agentes do Serviço Secreto fazem a segurança de Trump durante comício
Agentes do Serviço Secreto fazem a segurança de Trump durante comício

Mais de 130 agentes do Serviço Secreto norte-americano, responsáveis pela segurança da Casa Branca e do presidente Donald Trump em viagens foram orientados a ficar em isolamento por conta de testes positivos para o novo coronavírus ou por terem tido contato com colegar que foram infectados. O número equivale a 10% do efetivo de 1.300 funcionários do serviço.

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A informação foi publicada pelo Washington Post, que entrevistou três pessoas ligadas à agência, que preferiram não se identificar. Segundo elas, o surto entre os agentes pode ter ser atribuído em parte ao grande número de comícios realizado pelo presidente Donald Trump nas últimas semanas da campanha eleitoral.

Outra parte dos casos tem ligação com um surto de casos de covid-19 dentro da própria Casa Branca, onde muitos funcionários do gabinete de Trump, onde o uso de máscaras é muito raro, já tiveram testes positivos. O chefe de gabinete, Michael Meadows, um dos funcionários mais graduados da sede do governo, é um deles.


Comícios e risco

Em um último esforço para tentar conquistar a reeleição, Trump fez dezenas de viagens e comícios nos últimos dias de campanha. Somente na véspera da eleição, dia 2, o cronograma exigiu cinco grupos diferentes de agentes, cada um com pelo menos 20 pessoas, que viajaram para cinco cidades em quatro Estados.

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Com tarefas como revistar participantes e fazer a segurança dos locais onde o presidente estava, em um ambiente em que a maioria das pessoas não usava máscara, muitos deles ficaram expostos e se contaminaram.


Judd Deere, porta-voz da Casa Branca, disse ao Post que o governo leva "cada caso a sério" e pediu que perguntas sobre o surto dentro do Serviço Secreto fossem direcionadas para a agência, que não respondeu ao jornal.

Um ex-supervisor do Serviço Secreto disse à reportagem que "ficar sem mais de 100 agentes de uma vez só é muito problemático, isso pode dificultar a segurança da Casa Branca". Muitos dos agentes que estão saudáveis podem ter de trabalhar muitas horas a mais para compensar as ausências e, com isso, também se expôr ao ao coronavírus.

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