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‘Shutdown’: entenda quais são os impactos da paralisação do governo dos EUA

Sem acordo no Congresso, impasse coloca em risco serviços públicos, salários de servidores e benefícios para população norte-americana

Internacional|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • A paralisação do governo dos EUA, chamada de "shutdown", iniciou em 1º de novembro devido à falta de acordo orçamentário no Congresso.
  • O conflito envolve republicanos, liderados por Trump, e democratas, com o foco nas questões de financiamento da saúde.
  • Estima-se que cerca de 750 mil servidores federais ficarão sem trabalho, afetando serviços essenciais e benefícios sociais.
  • Esta é a 15ª paralisação desde 1981, destacando as consequências das disputas políticas em épocas anteriores e suas implicações sociais.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

O presidente dos EUA, Donald Trump, em imagem divulgada em 5 de março de 2025 Reprodução/X/@POTUS

O governo dos Estados Unidos entrou em paralisação nesta quarta-feira (1º) depois que o Congresso não conseguiu aprovar um projeto orçamentário para manter o financiamento federal do país.

A paralisação, conhecida como “shutdown”, causada por uma disputa política entre republicanos, aliados do presidente Donald Trump, e democratas, coloca em risco serviços públicos, salários de servidores e benefícios para a população.


O ponto central do conflito é a saúde. Democratas condicionam a aprovação do orçamento à renovação de subsídios da Lei de Assistência Médica Acessível, que reduzem custos de seguro para milhões de pessoas. Já os republicanos rejeitam incluir o tema nas negociações e pedem uma discussão separada para ele.

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Na terça-feira (30), o Senado norte-americano tentou votar propostas para evitar a paralisação, mas nenhuma delas alcançou os 60 votos necessários.


Diante do conflito, Trump afirmou que poderia “fazer coisas irreversíveis”, como demitir servidores e cortar programas ligados aos democratas. “Vamos demitir muita gente. E eles serão democratas”, disse o presidente.

Quem é afetado

De acordo com a agência de notícias Reuters, cerca de 750 mil funcionários federais devem ser afastados, parte deles sem garantia de retorno. Serviços considerados essenciais, como segurança nacional e controle de fronteiras, continuam funcionando, mas em ritmo reduzido e com servidores sem pagamento até que o impasse seja resolvido.


A paralisação também ameaça atrasar benefícios sociais, fechar temporariamente repartições públicas e interromper pesquisas científicas e contratos de órgãos federais. Além disso, relatórios econômicos oficiais, como o de geração de empregos, podem deixar de ser publicados, segundo a agência Associated Press (AP).

A rede norte-americana NBC disse que o impacto se estende ainda às Forças Armadas. Militares permanecem em serviço, mas não recebem salários até a aprovação de um novo orçamento. O mesmo ocorre com parte dos controladores de tráfego aéreo, que seguem trabalhando, mas sem remuneração imediata — o que pode gerar atrasos e afetar companhias aéreas.


Na área da saúde, órgãos federais responsáveis por vigilância de doenças e programas de pesquisa funcionam de forma limitada. Alguns serviços de apoio à população mais vulnerável continuam, mas dependem da disponibilidade de recursos.

Histórico

Esta é a 15ª paralisação do governo norte-americano desde 1981. A mais longa ocorreu entre 2018 e 2019, também sob a presidência de Trump, quando o país ficou 35 dias sem orçamento aprovado devido à disputa sobre recursos para a construção do muro na fronteira com o México.

Em 2013, durante o governo Barack Obama, o país ficou 16 dias paralisado por causa do impasse sobre o “Obamacare”, apelido popular dado à Lei de Assistência Médica Acessível, aprovada em 2010, durante a gestão Obama.

Perguntas e Respostas

 

O que causou a paralisação do governo dos Estados Unidos?

 

A paralisação, conhecida como "shutdown", ocorreu devido à falta de acordo no Congresso para aprovar um projeto orçamentário que mantivesse o financiamento federal do país. A disputa política envolve republicanos, aliados do presidente Donald Trump, e democratas.

 

Quais são os principais impactos da paralisação?

 

A paralisação coloca em risco serviços públicos, salários de servidores e benefícios para a população. Cerca de 750 mil funcionários federais devem ser afastados, e serviços essenciais, como segurança nacional e controle de fronteiras, continuam funcionando, mas com ritmo reduzido e sem pagamento até que a situação seja resolvida.

 

Qual é o ponto central do conflito entre os partidos?

 

O ponto central do conflito é a saúde. Os democratas condicionam a aprovação do orçamento à renovação de subsídios da Lei de Assistência Médica Acessível, que reduz custos de seguro para milhões de pessoas. Já os republicanos rejeitam incluir a saúde nas negociações orçamentárias e pedem que o tema seja discutido separadamente.

 

Como o presidente Trump reagiu à situação?

 

Trump afirmou que poderia "fazer coisas irreversíveis", como demitir servidores e cortar programas ligados aos democratas, mencionando que "vamos demitir muita gente. E eles serão democratas".

 

Quais serviços podem ser afetados pela paralisação?

 

A paralisação pode atrasar benefícios sociais, fechar temporariamente repartições públicas e interromper pesquisas científicas e contratos de órgãos federais. Além disso, relatórios econômicos oficiais, como o de geração de empregos, podem deixar de ser publicados.

 

Como a paralisação afeta as Forças Armadas e outros serviços essenciais?

 

Militares permanecem em serviço, mas não recebem salários até a aprovação de um novo orçamento. O mesmo ocorre com parte dos controladores de tráfego aéreo, que continuam trabalhando sem remuneração imediata, o que pode gerar atrasos e afetar companhias aéreas.

 

Quantas vezes o governo dos EUA já passou por paralisações?

 

Esta é a 15ª paralisação do governo norte-americano desde 1981. A mais longa ocorreu entre 2018 e 2019, quando o país ficou 35 dias sem orçamento aprovado devido a uma disputa sobre recursos para a construção do muro na fronteira com o México. Em 2013, durante o governo Barack Obama, o país ficou 16 dias paralisado por causa do impasse sobre o "Obamacare".

 

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