Síria: escalada de violência em áreas rebeldes deixa mais de 100 mortos
Conflitos entre forças do governo e grupos rebeldes no norte da Síria matou pelo menos 110 combatentes e 4 civis em diversas áreas do país
Internacional|Da EFE
Pelo menos 110 combatentes das forças governamentais e de facções opositoras morreram neste sábado (8) em novos combates entre os dois lados no norte da província de Hama, enquanto quatro civis perderam a vida em ataques em Hama e na região vizinha de Idlib, no norte da Síria.
Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos, pelo menos três civis foram vítimas dos ataques aéreos e com mísseis do exército sírio em Idlib, onde a aviação russa, aliada do governo de Damasco, também está realizando bombardeios.
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Um quarto civil morreu em decorrência dos ataques das facções opositoras contra uma cidade do norte de Hama que está controlada pelas forças governamentais.
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A agência estatal de notícias sírias "Sana" confirmou, por sua vez, a morte de um civil e outros três feridos pelo impacto de projéteis lançados por "grupos terroristas" na cidade de Shaizar, no noroeste de Hama.
Há dois dias, os dois lados estão se enfrentando no norte e no noroeste de Hama para tentar ganhar terreno sobre o adversário e conseguir o domínio de novas cidades, e pelo menos cem combatentes morreram entre quinta e sexta-feira, segundo o Observatório.
Neste sábado, os confrontos armados prosseguem com intensidade e 65 soldados das tropas sírias e aliados morreram, assim como 48 membros dos grupos rebeldes e islamitas, conforme a apuração mais recente dessa ONG, que tem sede no Reino Unido, mas possui uma ampla rede de colaboradores na Síria.
Idlib está controlada quase em sua totalidade por grupos islamitas e outros que operam sob o guarda-chuva do opositor Exército Livre Sírio e que também têm presença no norte de Hama e estão tentando expandir seus domínios para o oeste da província.