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Sobe para 15 o número de mortos em tiroteio em universidade de Praga; atirador também morreu

O ataque, na capital da República Tcheca, deixou cerca de 25 feridos, dos quais nove estão em estado grave

Internacional|Do R7

Veículos de emergência cercam a Universidade de Charles, no centro de Praga
Veículos de emergência cercam a Universidade de Charles, no centro de Praga

Subiu para 15 o número de mortos em consequência do tiroteio ocorrido na Faculdade de Letras da Universidade de Charles, no centro de Praga, nesta quinta-feira (21), informou a polícia tcheca. O balanço anterior era de dez vítimas mortas. A polícia fechou a área e pediu aos moradores que permanecessem dentro de casa.

O ataque deixou também cerca de 25 feridos, dos quais nove estão em estado grave, segundo o serviço de emergência. Em torno de cinco estão em estado "moderadamente grave", e dez tiveram ferimentos leves.

De acordo a polícia, o suspeito, que não teve a identidade revelada, foi morto. O ministro do Interior, Vit Rakusan, afirmou à televisão pública que "a presença de qualquer outro atirador não foi confirmada". Possíveis motivações para o crime não ficaram claras, mas o governo tcheco descarta a possibilidade de a ocorrência ter relação com "terrorismo internacional".

"Não há indicação de que esse crime tenha qualquer ligação com o terrorismo internacional”, afirmou o ministro à imprensa.


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Vídeos nas redes sociais mostram pessoas correndo e se escondendo nos parapeitos da universidade, na esperança de escapar dos tiros. Conforme relatou um dos alunos à rede de televisão estatal CzechTelevision, os funcionários da biblioteca da faculdade reuniram cerca de 50 alunos em uma sala sem janelas e ficaram esperando pela ação policial.

O prefeito de Praga, Bohuslav Svoboda, utilizou as redes sociais para prestar condolências às famílias das vítimas do crime, que ele definiu como "uma tragédia de proporções sem precedentes".

"É terrível quantas vidas inocentes foram perdidas. Minhas mais profundas condolências a todos os enlutados. Não devemos ceder ao mal", escreveu.

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