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Sobe para 26 o número de mortos em massacre em bar no México

Local foi atacado com tiros, coquetéis molotov e dois homens foram degolados. Vídeos dos assassinatos circulam pelas redes sociais 

Internacional|Da EFE

Sobe número de mortos em massacre no México
Sobe número de mortos em massacre no México Sobe número de mortos em massacre no México

A Procuradoria-Geral do Estado (FGE, na sigla em espanhol) de Veracruz, no México, informou nesta quarta-feira (28) que aumentou para 26 o número de mortos pelo ataque cometido contra um bar na cidade de Coatzacoalcos.

Circula nas redes sociais um forte vídeo no qual sujeitos armados degolam dois homens. Um dos mortos é Agustín Javier Ronson González, suposto dono do bar.

As imagens mostram dois homens ajoelhados, com as mãos amarradas e os olhos vendados que se identificam como Josimar Ríos López e Agustín Javier Ronson González, que confessam que se dedicam à venda de drogas em Coatzacoalcos.

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Após fazer as perguntas, um dos assassinos adverte: "Isto vai para todos os 'chapulines', aqui não se vende material sem selo. Todo o sul já tem dono, vocês sabem". Na sequência, um grupo de sicários degola ambos com facas.

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No mundo do narcotráfico, um "chapulín" é alguém que deserta das organizações criminosas e opta por atuar sozinho, ou quem migra de um grupo para outro.

Os dois identificados no vídeo foram dados como desaparecidos no dia 24 de agosto. De acordo com a investigação, ambos foram detidos por supostos policiais ou pessoas vestidas com o mesmo uniforme.

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O crime

Ronson González era dono do estabelecimento "El caballo blanco", que foi atacado na terça-feira (27) quando estava lotado, primeiro com tiros de metralhadora por indivíduos que dispararam de forma indiscriminada, depois por coquetéis molotov.

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Ao informar o número de mortos e feridos, a Procuradoria-Geral do Estado também negou ter liberado em julho um dos supostos autores do massacre.

"Absolutamente falso que Ricardo "N", conhecido como 'A Louca', tenha estado à disposição da FGE. Foi a FGR (Procuradoria-Geral da República) que soube do assunto e determinou a sua situação jurídica", explicou a instituição em comunicado, no qual também informou os novos números de mortos e feridos.

O órgão estadual ressaltou que "uma tragédia não deve ser utilizada para distorcer fatos nem confundir a opinião pública". De acordo com a FGE, 26 pessoas morreram - 10 mulheres e 16 homens - e 11 ficaram feridas. Horas antes, o próprio presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, tinha aumentado o número inicial de 23 para 25 mortos.

Segundo a FGE, Ricardo "N" foi colocado à disposição da Delegação Estadual da FGR, na qual foi aberta uma investigação. A libertação ou procedimento posterior não é de conhecimento da FGE, já que em nenhum momento teria se encarregado do caso.

Essa versão contradiz a que foi dada horas antes pelo governador de Veracruz, Cuitláhuac García, que atribuiu à FGE a libertação de Ricardo "N" em julho, 48 horas após ser detido. Além disso, o próprio presidente do México criticou a FGE por libertar o criminoso e garantiu que averiguaria o órgão.

Em resposta a isso, a FGE afirma também que o criminoso foi detido novamente em 7 de agosto pela Polícia Naval e foi posto à disposição da delegação da FGR.

Os parentes das vítimas se encontram na FGE à espera do início do processo de reconhecimento de corpos mediante fotografias.

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