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Sobe para 44 número de mortes na Flórida causadas pelo furacão Ian

Autoridades locais ainda avaliam os estragos; mais de 700 pessoas foram resgatadas

Internacional|Do R7

Retroescavadeira trabalha, neste sábado, na limpeza dos destroços de um bar em Fort Myers (Flórida)
Retroescavadeira trabalha, neste sábado, na limpeza dos destroços de um bar em Fort Myers (Flórida)

O número de mortos na passagem do furacão Ian pela Flórida subiu para 44, informaram as autoridades neste sábado (1), enquanto o estado do sudeste dos Estados Unidos avalia os danos de uma das tempestades mais poderosas a atingir o país.

"Agora há 44 mortos atribuídos ao furacão Ian", informou o Comitê Distrital de Examinadores Médicos, revisando o balanço anterior, que era de 35 vítimas.

Mais de 700 pessoas foram resgatadas de suas casas e, segundo autoridades locais, muitas residências estão danificadas, o que aumenta o risco de novos desastres.

O furacão, que chegou à Flórida na quarta-feira (28), perdeu força no sábado em sua passagem pelo sudeste dos Estados Unidos, após causar inundações também na Carolina do Sul.


Até a manhã de sexta-feira (30), por volta de 10 mil pessoas estavam desaparecidas, desabrigadas ou em locais sem energia, disse Kevin Guthrie, diretor da Divisão de Gerenciamento de Emergências da Flórida.

Ian chegou à Carolina do Sul na tarde de sexta como furacão de categoria 1, com ventos de até 140 km/h, segundo o NHC (sigla, em inglês, do Centro Nacional de Furacões). Depois, se tornou um ciclone pós-tropical.


No condado de Lee, na Flórida, a energia foi restaurada por volta da meia-noite de sexta para sábado. Muitas casas tiveram apenas pequenos danos, mas nem todos estão fora de perigo ainda. As inundações continuaram a ser um problema, as estradas principais permaneceram inundadas em vários locais e as em áreas residenciais estavam igualmente ruins, se não piores.

O furacão também causou destruição em Cuba na quarta-feira. O país chegou a ficar totalmente sem energia elétrica, que foi sendo restaurada aos poucos. Há, pelo menos, duas mortes conhecidas na ilha até o momento. Além disso, Ian causou destruição e enchentes em várias partes de Cuba. Cerca de 38 mil pessoas tiveram de ser removidas de suas casas na província de Pinar del Río.

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