Pelo menos nove policiais federais, incluindo um oficial, foram mortos neste domingo (18) em um ataque atribuído a jihadistas do grupo Estado Islâmico (EI) contra um caminhão que transportava os agentes no norte do Iraque. Este é um dos ataques mais mortíferos no Iraque nos últimos meses. Segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), há entre 6.000 e 10 mil jihadistas ativos no Iraque e na vizinha Síria. A explosão de uma bomba foi seguida de "um ataque direto com armas leves" perto da aldeia de Shalal al-Matar, nos arredores de Kirkuk, disse um oficial da polícia federal que pediu anonimato, atribuindo o ataque, ainda não reivindicado, ao EI. "Um atacante foi morto e estamos procurando os outros", disse ele, acrescentando que havia dois feridos. Em Bagdá, um funcionário do Ministério do Interior confirmou o ataque e informou que sete policiais, incluindo um oficial, foram mortos. Após o óbito de feridos, o número inicial de mortos aumentou para nove policiais. O primeiro-ministro do Iraque, Mohamed Chia al-Sudani, condenou o "ataque terrorista covarde" em um comunicado e pediu às forças de segurança que "sejam vigilantes, inspecionem cuidadosamente as estradas e não deem oportunidade aos elementos terroristas". O Estado Islâmico, que desde 2014 conseguiu conquistar vastos territórios no Iraque e na vizinha Síria, viu posteriormente como o seu autoproclamado “califado” foi derrubado por sucessivas ofensivas nesses dois países. Embora o Iraque tenha declarado vitória militar sobre o grupo extremista em 2017, os jihadistas continuam ativos em várias partes do país.