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Sudão vive dia de greve geral com comércio fechado e sem serviços

Oposição convocou paralisação de dois dias para pressionar junta militar que governa o país para entregar poder aos civis. Protesto afetou vários setores

Internacional|Da EFE

Greve de dois dias foi convocada pela oposição
Greve de dois dias foi convocada pela oposição Greve de dois dias foi convocada pela oposição

Os estabelecimentos comerciais da capital Cartum fecharam as portas nesta terça-feira (28), primeiro dia da greve geral de dois dias convocada pela oposição para pressionar a junta militar que governa o Sudão para que entregue o poder aos civis.

A greve afetou também os serviços bancários, médicos e de transporte, com conexões aéreas e terrestres canceladas, segundo fontes de sindicatos e das Forças de Liberdade e Mudança, plataforma opositora que convocou o protesto.

Muitas empresas privadas e entidades governamentais suspenderam o trabalho hoje, e os funcionários se concentraram diante dos edifícios de escritórios nos quais trabalham.

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Esam al Yalili, um porta-voz do Comitê Central de Médicos, um dos órgãos que aderiram à greve, afirmou que a adesão nos hospitais é de mais de 90%, sem levar em conta os serviços de emergência.

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A rodoviária de Cartum está praticamente parada, e apenas 90 dos 500 veículos disponíveis foram às ruas, informou à Agência Efe um membro da Câmara de Transporte Terrestre, Osman al Dardiri.

Nas ruas de Cartum, dezenas de cidadãos hastearam bandeiras para encorajar os taxistas a se unirem à greve.

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A oposição convocou a greve de 48 horas para pressionar os militares, que governam o Sudão desde que derrubaram Omar al Bashir em 11 de abril, para que entreguem o poder a uma autoridade civil.

Dezenas de associações e grupos de profissionais, trabalhadores e estudantes anunciaram nos últimos dias a adesão à medida de pressão.

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A convocação da greve foi rejeitada pela junta militar, assim como por algumas instituições governamentais.

O conselho militar admitiu ontem que o diálogo entre as partes para chegar ao acordo final sobre o governo transitório avança com lentidão.

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