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Suprema Corte abre caminho para nova execução no Texas

Se for adiante, será a 544ª no Estado desde que pena de morte foi retomada

Internacional|

Advogados de Pruett: não há testemunhas
Advogados de Pruett: não há testemunhas Advogados de Pruett: não há testemunhas

A Suprema Corte dos Estados Unidos rejeitou um recurso de último minuto de um prisioneiro do Texas, cerca de uma hora antes da sua programada execução nesta quinta-feira pelo assassinato de um guarda penitenciário em 1999.

A decisão abre caminho para que Robert Pruett, 38 anos, seja executado com uma injeção letal em Huntsville às 18h (horário local).

Se a execução for adiante, ela será a 544ª no Texas desde que a Suprema Corte retomou a pena de morte em 1976, o maior número entre todos os Estados dos EUA.

Advogados de Pruett argumentaram que ele é inocente e pediram que a corte poupasse a sua vida. A decisão divulgada pelo juiz Samuel Alito não apresentou justificativas.

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Pruett, que cumpria uma sentença de 99 anos como cúmplice de um assassinato cometido pelo seu pai, foi condenado pela morte do guarda penitenciário Daniel Nagle, golpeado com objeto cortante.

Promotores disseram que ele matou o agente porque Nagle havia o repreendido por levar um sanduíche para a área de recreação. Pedaços rasgados do boletim disciplinar sobre Pruett foram encontrados perto do corpo de Nagle.

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"Nenhuma testemunha disse ter presenciado o ataque, e nenhuma evidência física ligava Robert Pruett com o assassinato”, escreveram os advogados do preso no recurso à Suprema Corte na terça-feira.

Os americanos que se voluntariam para assistir a execuções de condenados à morte

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Eles disseram que Pruett foi condenado com base em testemunhos duvidosos de informantes na prisão e que nem as impressões digitais nem o DNA dele foram encontrados no boletim rasgado. Os advogados também pediram ao estado para liberar a arma e as roupas de Nagle para teste de DNA depois de exames inconclusivos em 2000.

Em representação à Suprema Corte, o Estado do Texas disse que "Pruett não levantou nada de novo que coloque em dúvida a sua culpa".

"As alegações dele têm como base a pura especulação não demonstram a sua inocência", afirmou Ken Paxton, procurador-geral do Texas, na representação à Suprema Corte.

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