Tailândia: 12º menino e técnico de time de futebol são resgatados
Todos os adolescentes foram salvos. Trabalhos de resgate duraram três dias. Jovens estão agora em isolamento e recebem cuidados médicos
Internacional|Ana Luísa Vieira, do R7
O décimo segundo — e último — menino que estava preso em uma caverna na Tailândia e seu técnico de futebol de 25 anos foram resgatados às 18h50 do horário local desta terça-feira (10), 8h50 no horário de Brasília. A informação foi divulgada pela rede de notícias CNN e, nas redes sociais, a Marinha tailandesa confirmou o fim da operação.
A equipe de socorristas trabalhava havia três dias para retirar todas as 13 vítimas da caverna Tham Luang, que se encontra inundada.
Os jovens estão agora em isolamento em uma unidade de terapia intensiva do hospital Chiang Rai Prachanukroh, na província de Chiang Rai, onde recebem cuidados médicos e devem permanecer por pelo menos uma semana.
Último dia de resgates
Mais cedo, o comandante do resgate, Narongsak Osotthanakorn, já dissera esperar que todas as vítimas terminassem de ser levadasda caverna nesta terça — quando foram resgatados, no total, cinco jovens. Oito dos meninos já haviam sido retirados em macas durante os dois primeiros dias da missão — quatro no domingo (8) e quatro na segunda-feira (9). O critério para a sequência de resgates foi o estado de saúde das vítimas: os mais necessitados foram levados para fora da gruta primeiro.
Caverna inundada
Os adolescentes com idades entre 11 e 16 anos, membros de um time de futebol, e seu técnico de 25 anos, adentraram a gruta no último dia 23 de junho. Por causa das fortes chuvas que atingem a região nesta época do ano, a caverna foi inundada, impedindo a saída do grupo. Eles foram encontrados pelas equipes de resgate no último dia 2 de julho.
São necessárias pelo menos 11 horas para completar o trajeto de ida e volta entre a entrada de Tham Luang e o ponto onde os adolescentes e seu técnico de futebol estavam abrigados.
Inicialmente, os oficiais consideravam que os meninos teriam de aprender a mergulhar ou esperar meses até que as cheias retrocedessem. Mas a morte de um mergulhador da Marinha por falta de ar na sexta-feira (6) acabou por evidenciar os riscos da operação de resgate e acelerar a busca por soluções para a retirada dos jovens.