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Tarifaço: empresários brasileiros nos EUA têm sido mais efetivos do que o governo, diz especialista

Após reunião entre Marco Rubio e Mauro Vieira, especialista analisa dificuldades da diplomacia para conseguir reduzir tarifas

Internacional|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Chanceleres Marco Rubio e Mauro Vieira se reúnem para discutir tarifas sobre produtos brasileiros.
  • O Brasil propôs uma negociação para reduzir tarifas, que chegam a 50% em produtos como café.
  • Especialista Ricardo Cabral destaca que empresas brasileiras nos EUA têm sido mais eficazes que o governo nas negociações.
  • Empresas conseguem influenciar diretamente parlamentares, superando a atuação da diplomacia brasileira.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Após terem se encontrado brevemente durante a cúpula do G7, os chanceleres Marco Rubio e Mauro Vieira vão se reunir novamente nesta quinta-feira (13) a fim de discutirem as tarifas norte-americanas sobre os produtos brasileiros.

O Brasil encaminhou uma proposta de negociação aos Estados Unidos na semana passada, e Mauro Vieira reforçou a importância de avançar nas conversas.


Alguns produtos como o café pagam tarifas de 50% para entrar nos Estados Unidos. O secretário do Tesouro norte-americano, Scott Bessent, disse que o preço do produto pode cair em breve porque as tarifas devem ser reduzidas.

Em entrevista ao programa Conexão Record News, Ricardo Cabral, especialista em relações internacionais, analisou as dificuldades envolvidas nas negociações do tarifaço. Ele ressaltou que um dos desafios é a pauta política, que seria a figura do ‘bode na sala’: “Enquanto não tirar o bode, a coisa não destrava”.


Cabral também pontuou que empresas brasileiras com atuação nos Estados Unidos têm avançado até mais do que o governo em negociações com entidades econômicas e parlamentares norte-americanos, tanto republicanos como democratas.

Nós temos empresas de café, de carne, sucos, frutas, lá nos Estados Unidos que produzem lá e complementam a produção de lá com o que eles importam aqui do Brasil [...] e esse pessoal está sendo muito mais efetivo que o próprio governo, porque eles conseguem, através da Câmara de Comércio do Brasil e Estados Unidos, dá pressão direta em cima do parlamentar, lá no condado, muito mais efetivamente”, explicou.

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